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21 de novembro de 2024

Dom Marco Aurélio Gubiotti “Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)
Nasceu no dia 21 de outubro de 1963, em OuroFino/MG, filho de Benedito Gubiotti e Natalina Gubiott.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP).

Exerceu o ministério sagrado nas paróquias:
São Caetano em Brasópolis;
Santo Antônio em Jacutinga; Nossa Senhora Aparecida em Tocos do Moji;
São Sebastião em São Sebastião da Bela Vista e Nossa Senhora de Fátima em Santa Rita do Sapucaí.

Maria, Mãe cheia de graça e estrela da evangelização

03 de maio de 2019 Palavra do Bispo

Amados irmãos,

Estamos no mês de maio, mês dedicado a Maria, a mãe de Jesus e nossa. Maria é a Mãe Imaculada, sem mancha e sem ruga. É a Mãe cheia de graça que sempre protege seus filhos.  Somos felizes por tê-la como padroeira de nossa querida e amada Diocese de Itabira-Cel. Fabriciano, ela é venerada com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

A Igreja sempre a venerou como sua mãe. Mesmo porque há uma razão lógica: ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja e a Igreja é o corpo místico de Cristo, princípio e primogênito de todas as criaturas celestes e terrestres (Ef 1,18). Por isso mesmo, Maria é a mãe de todos os que nasceram pelo Cristo, tornaram-se irmãos de Cristo e em Cristo, e são herdeiros de sua graça, sua vida e sua glória.

Maria é feliz porque acreditou na Palavra de Deus e a concretizou, aí está o seu principal mérito. Ser mãe é uma consequência de sua fé e uma forma de realização da vontade de Deus. Segundo Santo Agostinho, “Maria concebeu Jesus primeiramente no coração, e depois no corpo. Antes de ser a sua mãe carnal, acolheu-o pela fé”. Sem a fé, não adiantaria de nada ela ter se tornado a mãe do Senhor. Maria encarna com fé a Palavra de Deus. Guarda-a no coração. Coloca-a em prática. Como afirma o Documento de Aparecida, “Ela fala e pensa com a Palavra de Deus; a Palavra de Deus se faz a sua palavra e sua palavra nasce da Palavra de Deus” (DAp 271). Maria é o exemplo perfeito de ser cristão. Na visita a Isabel, esta lhe relembra: “Você é feliz porque acreditou. Tudo o que o Senhor lhe disse acontecerá” (Lc 1,45). Maria não somente ouviu, mas escutou a palavra, acolheu-a no coração. Abriu espaço interior, deixou Deus entrar. Saiu de si e doou sua vida num grande projeto, a que se sentiu chamada. Coloquemo-nos na escola de Maria, para sermos homens e mulheres de fé, comprometidos com a Palavra de Deus.

A devoção popular a Maria é um grande meio de evangelização, pois por Maria chegamos a seu filho Jesus. Nós que valorizamos muito as festas de Nossa Senhora, o terço, o ofício, as romarias e peregrinações aos Santuários Marianos, devemos aproveitar estas práticas devocionais para a purificação da nossa fé, para uma evangelização e uma catequese mais aprofundada, que nos ajudem a sermos comunidade, discípulos e discípulas de Jesus Cristo.

Uma devoção mariana que não conduz a Jesus Cristo, ao discipulado missionário, e à vida em comunidade, não é autêntica. A devoção mariana deve nos levar também a termos maior atenção com a Palavra de Deus, sendo ouvintes, crentes e praticantes, dessa Palavra que é verdade, vida e salvação.

Maria é modelo de escuta, de disponibilidade e de amor a Jesus Cristo, é mãe e intercessora. Todo coração materno, à imagem do Deus amoroso, deseja o melhor para seu filho e, em razão disso, se for necessário, pede, suplica, intercede. No alto da cruz Jesus confiou a Maria a missão da maternidade universal, na pessoa do apóstolo João, com as palavras: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,25). A missão maternal de Maria, de modo algum obscurece ou diminui a única mediação de Cristo, pelo contrário, manifesta a sua eficácia, porque um só é o mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus (cf. LG 60).

Neste mês mariano parabenizo todas as mães de nossa Diocese. Que Maria, a Senhora Aparecida, estrela da evangelização, discípula missionária do Senhor, nos ajude a evangelizar com amor, ardor, alegria e misericórdia.

Recebam meu abraço e bênção de pai e pastor diocesano, por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

Dom Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira – Coronel Fabriciano
“Pela Graça de Deus” (1Cor 15,10)

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