Pequena biografia de Dom Odilon Guimarães Moreira
Dom Odilon Guimarães Moreira, nasceu no dia 09 de janeiro de 1939, em Presidente Bernardes, Minas Gerais. Filho de José Emereciano Moreira e Minervina Guimarães Moreira, é o terceiro filho entre quinze irmãos. Foi batizado em 21 de janeiro de 1939 e crismado no dia 09 de setembro de 1945.
Em 1952, aos 13 anos, foi morar em Inhapim, Minas Gerais, à beira do Rio Caratinga. Em 1955 foi admitido no Pré-seminário Nossa Senhora das Graças, em Inhapim, juntamente com o Pe. Othon Fernandes Loures. Em 1956 foi para Correas, Petrópolis, Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1961, onde fez o colegial no Seminário Nossa Senhora do Amor Divino. Em Mariana, Minas Gerais, no Seminário São José, de 1962 a 1966, estudou Filosofia e Teologia. Em 1967 foi para Belo Horizonte, onde estudou os dois últimos anos de Teologia, residindo no Seminário Maior Coração Eucarístico de Jesus.
Foi ordenado diácono no dia 24 de dezembro de 1967, em Caratinga e sacerdote em São João do Oriente, no dia 23 de janeiro de 1969, por Dom José Eugênio Correia, Bispo Diocesano de Caratinga.
De 1969 a 1970, foi pároco em Sobrália, São João do Oriente e Iapu. De 1970 a 1971, vigário paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Caratinga. De 1972 a 1986, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Caratinga. Em Caratinga, foi professor de Matemática durante vários anos, professor e diretor espiritual do Seminário Nossa Senhora do Rosário. Por dois anos, foi Coordenador de Pastoral da Diocese de Caratinga e de 1986 a 1994, pároco da Paróquia de Santo Antônio, em Ipanema. Foi também pároco da paróquia em Carangola e Administrador Paroquial em Farias Lemos, de 1994 a 1999. Em 04 de agosto de 1999 foi nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Vitória, no Espírito Santo. Escolheu por lema “Ita Pater” (Sim ó Pai), colocando-se inteiramente a serviço do Reino de Deus. Sua ordenação episcopal foi em 24 de outubro de 1999, em Carangola, tendo como consagrantes, Dom Silvestre Luís Scandian (Arcebispo da Arquidiocese de Vitória), Dom José Eugênio Correia e Dom Hélio Gonçalves Heleno (respectivamente bispo emérito e bispo diocesano da Diocese de Caratinga). Sua posse na Arquidiocese de Vitória foi celebrada no dia 07 de novembro de 1999.
No dia 22 de janeiro de 2003, foi nomeado Bispo Titular da Diocese de Itabira Coronel Fabriciano. Sua posse se deu no dia 30 de março de 2003. Permaneceu no governo da Diocese por 10 anos, tendo sua renúncia apresentada e aceita pelo Papa Bento XVI no dia 21 de fevereiro de 2013, permanecendo como Administrador Apostólico até o dia 16 de junho de 2013, data em que tomou posse Dom Marco Aurélio Gubiotti, seu sucessor.
Brasão Episcopal de Dom Odilon Guimarães Moreira
Lema: “Sim, ó Pai”
O Brasão é composto de três escudos sobrepostos. O escudo menor é sustentado por dois leões rompantes que significam coragem, força e grandeza (Heráldica) e que são características e qualidades necessárias ao episcopado. Os leões são uma alusão às origens familiares de monsenhor Odilon. Nos brasões das famílias Guimarães e Moreira há leões rompantes como timbre. Dentro do escudo menor acha-se estilizada uma paisagem que representa as duas igrejas particulares às quais o bispo se acha ligado.
Simbolizando a Arquidiocese de Vitória estão o mar azul, uma barca e sol. Ao fundo, as montanhas lembram as terras mineiras da diocese de Caratinga. A barca lembra a Igreja de Cristo, também o porto de Vitória, uma de suas maiores características; lembra também uma caravela, que por mar nos trouxe o Evangelho. O mastro da barca é uma grande cruz que se eleva acima das montanhas, simbolizando que o Evangelho chegou por mar e avançou para o interior e que agora, do interior, sai o pastor para evangelizar à beira do mar.
O escudo médio, na cor vermelha, simboliza o martírio e a doação de vida. É com esta doação de vida que monsenhor Odilon aceitou este ministério que a Igreja lhe confiou. Segundo o PRNM, 1999 é o ano do Amor do Pai. Daí o lema do nosso bispo: “Sim, ó Pai”, colocando-se inteiramente a serviço desse amor.
Na parte superior deste escudo encontram-se dois corações sobrepostos, significando que o bispo que serve no amor de Deus, deve ter seu coração intimamente ligado ao coração de Cristo, para ouvir o que Cristo quer lhe falar quando o chama a pastorear.
Destes corações parte um grande raio cortando triangularmente o escudo. Na base do raio, que simboliza o amor de Deus, encontram-se seis chamas. São as chamas do amor de Deus que ele semeou nas seis paróquias onde trabalhou: São João do Oriente, Sobrália, Iapú, Conceição, Ipanema, Santa Bárbara. Encontra-se também uma flor-de-liz, que simboliza tanto a Diocese de Carangola que o envia, como a Paróquia de Carangola, de onde sai.
No escudo maior, na parte superior, há uma pomba com raios estilizados. Representa o Espírito Santo que governa a Igreja e lhe dá os seus Dons. Também representa o Estado que lhe é dedicado, onde monsenhor Odilon irá trabalhar.
Na parte inferior do escudo há uma ovelha apascentada com o cajado de pastor. Simboliza o ministério presbiteral de monsenhor Odilon como pastor de pequenos rebanhos e também seu ministério episcopal no pastoreio do rebanho maior. Simboliza também que o bispo é ovelha do rebanho de Cristo e, por isso, a ovelha está com a face voltada para o cajado.
O azul do escudo maior simboliza o oceano e também o manto da Virgem. Em Vitória, ela é venerada com o nome de Nossa Senhora da Penha. Foi numa paróquia dedicada à Nossa Senhora que monsenhor Odilon começou seu ministério sacerdotal e passou a maior parte dele. Lembrando Maria, lembra também o primeiro seminário em que estudou, dedicado a Nossa Senhora do Amor Divino.