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22 de dezembro de 2024

Paróquia Santo Antônio

Certamente atraídos pelos boatos da construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas, que em 1909 tem seu traçado mudado de Diamantina para Itabira, o povoado de Santo Antônio do Piracicaba (ou do Gambá, nome pejorativo dado pelos moradores da Barra do Calado) recebe novos moradores. Um deles é João Teixeira Benevides, que chega em 1919, vindo de Ferros. Ele traz a primeira professora da localidade, sua sobrinha Maria de Lourdes de Jesus. Também doa terrenos para a primeira escola, o primeiro cemitério e a primeira igreja católica. Em 07 de setembro de 1923, pela Lei Estadual nº 843, o povoado de Santo Antônio do Piracicaba, é elevado a distrito do município de Antônio Dias com o nome de Melo Viana.

Em 1922 foi reiniciado os trabalhos de construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas, paralisados em 1914 na localidade de Cachoeira Escura, no município de Mesquita. Esse ramal ferroviário tinha o objetivo de atingir São José da Lagoa (Nova Era), onde seus trilhos seriam ligados aos da estrada de Ferro Central do Brasil. Pouco distante pela mata a dentro, deparava-se com uma fresta aberta, início de uma povoação espécie taba: era o Patrimônio de Santo Antônio do Gambá…, hoje Melo Viana.

Em 1925, a sede que era em Melo Viana, passou para o Calado, hoje Coronel Fabriciano. O percurso Melo Viana/Calado era feito a pé, pois a condução era difícil. O Cartório de Paz do Escrivão José Zacarias Roque era em Melo Viana. Quando o escrivão residia nesta localidade, carregava pesados livros a pé ou a cavalo. Em 19 de maio de 1927 foi instalado o distrito com sede no então povoado de Santo Antônio do Piracicaba com denominação de Melo Viana, sendo Manoel Camilo da Fonseca o 1º ocupante do cargo de Juiz de Paz, servindo como escrivão João Batista.

Poderia tratar-se de uma lenda, não fossem os registros históricos de que o antigo Calado, até 1930, era o lugarejo de pavor, tanto pelo índice de criminalidade e barbarismo, como pelas epidemias rurais que dizimavam famílias. Conta-se que o primeiro benfeitor, João Teixeira Benevides, foi a pessoa que se lembrou de dar ao local o nome de “Calado”. Descendentes de Cirineu Teixeira Benevides, um dos oito filhos de João Teixeira, relatam que o costume reinante na época era o de que os crimes que ocorriam não podiam render comentários.

Em 1921, João Teixeira Benevides comprou a fazenda “Pau Gigante do Callado Grande”, em cujas terras ficam hoje parte do Horto Cascudo e os bairros Alipinho, Planalto, Surinam, São Geraldo, Santo Antônio e Tranquilão, até a divisa com o bairro Manoel Maia.  Um de seus filhos, José Teixeira Benevides, foi nomeado subdelegado do distrito de Melo Viana, jurisdicionado à Comarca de Antônio Dias. José Teixeira substituiu o primeiro delegado Durval de Mattos, que pediu exoneração do cardo em outubro de 1929.

A primeira escola do distrito foi fundada por João Teixeira Benevides, onde hoje está situada a Rua Viçosa, esquina com a Avenida Geraldo Inácio. Ele trouxe de Ferros sua sobrinha recém-formada, Maria de Lourdes de Jesus, que foi a primeira professora a lecionar em sua época.

A área onde se construiu a igreja da paróquia de Santo Antônio foi doada por João Teixeira, que providenciou em anexo um local para instalação do cemitério. Mais tarde, ele doou outro terreno para construção de outro cemitério, onde se localiza hoje a Praça da Bíblia, em Melo Viana.

Criado pelo padre Américo Magalhães em 1956, o União Esporte Clube é o embrião do futuro Avante Esporte Clube, que passa a ter esse nome a partir de 1958. Nas duas décadas seguintes, o time terá grandes equipes, formadas por jogadores de alto nível técnico.

O ano de 1195 viu nascer um dos mais populares santos da Igreja de Cristo, tendo sido Lisboa sua cidade natal. Martinho de Bulhões e Teresa Taveira eram de famílias ilustres, mas a maior glória deles foi uma profunda fé que souberam transmitir ao filho. Este, na pia batismal, recebeu o nome de Fernando, tornando-se a glória desta piedosa família. Após uma santa infância, aos 15 anos, se dirigiu ao Convento dos cônegos de Santo Agostinho nas proximidades de Lisboa. Aí ficou dois anos e alguns meses. Eram muitas as visitas que recebia de seus parentes e resolveu então pedir a transferência para o mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra. Com isso entrou em contato com frades franciscanos, hóspedes neste convento. Estes frades acabaram sendo martirizados em Marrocos e seus restos mortais vieram para Coimbra, onde então morava o Rei de Portugal.
Fernando pôde então contemplar os corpos daqueles heróis de Cristo. Isto o tocou tanto que ele resolveu se fazer franciscano. Foi para o Convento de Olivais, onde adotou o nome de Antônio. Seu desejo era pregar o Evangelho em terra de missões. Após o curto noviciado, foi para Marrocos. Aí adoeceu e, resignado, teve que voltar para Portugal. Em 1221 se daria o Capítulo da Ordem Franciscana, isto é, a assembléia na qual compareceram cerca de três mil frades e foi lá que Antônio esteve pela vez primeira com São Francisco, em Assis. Ainda mal conhecido dos franciscanos foi trabalhar num pequeno eremitério em Portugal. Nele permaneceu numa vida de oração por nove meses. Houve, então, na cidade de Forli ordenações sacerdotais e pediram a Antônio para fazer o sermão de improviso. Todos ficaram deslumbrados. Era o início de sua missão de pregador no sul da França e na Itália.
Até hoje seus sermões são lidos e estudados. Foi em Montpellier que se deu o fato que fez de Santo Antônio ser invocado como o protetor das causas perdidas. Um noviço que resolvera sair da Ordem Franciscana levou consigo o livro de salmos com comentários escritos por Antônio. Este passou a rezar para que o larápio lhe devolvesse a preciosa obra. Arrependido este voltou e devolveu o livro. Deixou Antônio a França com a fama de taumaturgo, martelo dos hereges, terror dos demônios, trombeta do Evangelho. Veio trabalhar na Itália, pregando por toda a parte. Em 1227 se deteve pela primeira vez em Pádua, cidade à qual ficaria indelevelmente ligado e onde, após mais quatro anos de incansáveis pregações em terras italianas, viria a ser enterrado, tendo morrido a 13 de junho. Tão grande era a fama de seus prodígios que onze meses depois de sua morte foi canonizado pelo papa Gregório IX.
Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e, até hoje, numa redoma é venerada por paduenses e milhares de peregrinos. O fato de, em certa ocasião, à sua intercessão uma jovem ter conseguido fazer um ótimo casamento deu a Santo Antônio a fama de casamenteiro. De fato, quantos jovens têm encontrado um lar feliz à invocação deste santo poderoso. Em 1946 o papa Pio XII proclamou Santo Antônio, Confessor e Doutor da Igreja. Os devotos deste santo devem imitar sua fé, sua piedade, sua humildade, sua dileção aos pobres, seu imenso amor à evangelização.
Grande a devoção de Santo Antônio a Jesus Infante e cumpre repetir sempre: “Menino Jesus por nós encarnado, livrai-nos da mancha de todo pecado”. Como Santo Antônio foi sepultado numa terça-feira este dia da semana lhe é consagrado. Uma senhora de Toulon na França, por ter alcançado uma grande graça por intercessão de Santo Antônio, resolveu distribuir pães aos pobres em sua homenagem, daí a benção do pão de Santo Antônio, lembrando a caridade que se deve ter para com os mais necessitados. Este pão tem restituído a saúde a muitos doentes. Santo, realmente, extraordinário que merece todos os louvores. Que ele leve sempre seus devotos a um grande amor a Jesus, nosso único Salvador.

Pároco

Pe. William Luciano Pires

Vigário Paroquial

Pe. Lucas Henrique Araújo

Diácono Paroquial

Diácono Waltair André Amaral

Telefone

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Site

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E-mail

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Rua: Paquetá 925-Giovanini

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AV. Dom Bosco 184 - São Domingos

Comunidade Santo Antônio
Rua Diamantina 130-Melo Viana

Comunidade São Francisco de Assis
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