Durante a I Assembléia Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI), na qual aconteceu a fundação desta Pastoral no dia 05 de novembro de 2004, um dos objetivos foi a aprovação do Estatuto da PPI. Em seu artigo 2º estão expressos seus objetivos e finalidades como segue:
A Pastoral da Pessoa Idosa tem por objetivo assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, para que as famílias e as comunidades possam conviver respeitosamente com as pessoas idosas, protagonistas de sua auto-realização, por meio das seguintes atividades:
I – Promover o desenvolvimento físico, mental, social, espiritual, cognitivo e cultural dos idosos;
II – Promover o respeito à dignidade e à cidadania das pessoas idosas, colaborando para a divulgação e implementação do Estatuto do Idoso – Lei nº.10.741, de 1º de outubro de 2003;
III – Promover o convívio das pessoas idosas com as demais gerações, estimulando uma velhice ativa e buscando uma longevidade digna;
IV – Estimular e respeitar a espiritualidade das pessoas idosas;
V – Valorizar a história de vida, as experiências, o ser biográfico, a sabedoria adquirida ao longo da vida de cada pessoa idosa, respeitando-a como guardiã da memória coletiva;
VI – Capacitar agentes de pastoral para o acompanhamento das pessoas idosas nas visitas domiciliares e nas outras atividades complementares afins;
VII – Organizar redes de solidariedade humana nas comunidades e nos diferentes níveis para promover o bem-estar dos idosos;
VIII – Incentivar a criação e participação nos conselhos de direitos do idoso em todos os níveis;
IX – Realizar parcerias, somando esforços com outras pastorais, comunidade científica, associações de geriatria e gerontologia, organizações de defesa dos direitos dos idosos, de assistência social e outras entidades afins;
X – Manter um sistema de informação sobre a situação das pessoas acompanhadas;
XI – Democratizar notícias e informações sobre os idosos nos meios de comunicação social;
XII – Promover esclarecimentos sobre os preconceitos contra as pessoas idosas, a fim de que sejam superados;
XIII – Somar esforços com iniciativas de educação continuada para cuidadores de idosos;
XIV – Valorizar a vida até sua fase final, apoiando os programas de cuidados paliativos, que assegurem o caráter espiritual da existência humana.