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30 de outubro de 2024

Paróquia São Gonçalo

Criação e instalação: 01 de junho de 1850

Anteriormente à elevação do Curato a Paróquia, o povoado de São Gonçalo do Rio Abaixo era atendido, nas questões religiosas, por diversos sacerdotes, designados temporariamente pela Diocese, inclusive alguns aqui residentes, proprietários de terras.

Tudo era muito difícil. As estradas, mal conservadas, a maioria apenas trilhas em meio à vegetação. Para que os sacerdotes chegassem até o povoado de São Gonçalo do Rio Abaixo, o meio de transporte utilizado eram os cavalos e o lombo dos burros. A viagem era demorada e cansativa, o que os obrigava a pernoitarem em fazendas ou mesmo em alguma casa da localidade, principalmente quando havia muita coisa a fazer e muitas providências a tomar.

Em 01 de agosto de 1743 o Padre Antônio Coelho, no exercício de Capelão da Capela de São Gonçalo do Rio Abaixo, requereu ao Sr. Bispo Dom Frei João da Cruz, da Diocese do Rio de Janeiro, autorização para celebrar as bênçãos na Capela, ao que recebeu a resposta, encaminhada no alto do mesmo requerimento, na mesma data, de que deveria, inicialmente, providenciar a escritura do dote (doação) do terreno onde a mesma estava localizada. A doação do terreno já havia sido feita pelo Sr. José de Olanda Braga em 26 de março de 1733. Padre Antônio, em seguida, requereu ao Tabelião Francisco José de Oliveira, do Cartório de Caeté, Comarca de Sabará, Minas Gerais, o traslado da escritura, no que foi entendido. Nela constava, além das informações já mencionadas: “… que os moradores do Rio Abaixo queriam erigir uma capela de invocação a São Gonçalo, e era preciso fazer-lhe dote da fábrica dela.”

Com a morte do Sr. José de Olanda, que como protetor os guardava, e como consta da provisão, era necessário prosseguir a construção da nova Capela dentro do arraial, uma vez que estava ainda por cobrir, e a antiga (São Manoel) era muito distante dela. Todos os moradores do povoado, cerca de 300 pessoas, pediram licença para “dizer-se missa” na antiga, enquanto providenciava-se o término da nova. O povoado do Rio Abaixo já existia, pois em 1710 foi construída uma pequena capela pelos escravos e recebeu o nome de Nossa Senhora do Rosário. Mais tarde esta capela foi ampliada e terminada com a ajuda da Irmandade de Nossa Senhora das Mercês e passou a se chamar Igreja Nossa Senhora do Rosário e das Mercês.

Pela Lei nº 471, de 1º de junho de 1850, o antigo curato de São Gonçalo foi elevado à categoria de Paróquia, filial da Matriz de Santa Bárbara e teve como o primeiro vigário o Padre Manuel Antônio de Souza Vinagre, filho desta terra. Os limites da Paróquia: freguesia de Itabira, ao norte, no alto do Capoeirão e Ribeirão do Bálsamo; Abaixo até encontrar os limites da freguesia de São José da Lagoa, pelo alto do Patrimônio da Bocaina; a leste com a freguesia de São Miguel de Piracicaba pelo espigão da Fazenda Antônio Alves, nos Coelhos Pequeno, junto aos caminhos em seguida da Fazenda dos herdeiros de Rodrigo de Carvalho Penna; ao sul terrenos da Fazenda dos Coelhos com a freguesia de Santa Bárbara; finalmente com a de Santa Anna de Cocais que fica a oeste pela Serra do Tamanduá, córrego de Pedro Gato, Rio Una, e juntamente com a de Bom Jesus do Amparo do Rio São João; pelo espigão da Brejaúba, entre as Fazendas de José Moreira dos Santos e finado Antônio Moreira dos Santos; pertence à Freguesia a pequena povoação de Pacas.

Pe. Vinagre foi substituído pelo Monsenhor Manoel da Silva Torres, filho da terra, que ficou como Pároco até 1923. Este doou à Paróquia sua casa que funcionou como Casa Paroquial até os anos 1990 e atualmente funciona a Secretaria Paroquial. Foi substituído pelo Cônego Aurélio, que ficou aqui por alguns meses e foi para Santa Bárbara. Ele foi substituído por Cônego João José Marques Guimarães, nascido em Rio Vermelho – Caeté, que foi Pároco de 1924 a 1974. Este permaneceu até sua morte em 13 de março de 1984. Homem virtuoso e que era respeitado por todos. Tinha mais 5 irmãos padres. Em 1974 assumiu a Paróquia o Cônego José Lopes Magalhães. Depois trabalharam como pároco e/ou administrador os padres: Pe. Fernando Fornaciari – SX, Pe. Elson Vital dos Reis, Pe. Francisco Neto Guerra, Pe. Luzardo Teixeira Fonseca, Pe. Renato Menezes Cruz, Pe. Francisco Cézar Cruz Neto, Pe. Almir Adomiran Duarte, Pe. Fernando dos Santos Andrade, Pe. José Marcelino de Magalhães Filho (atual pároco), tendo a colaboração do Pe. Carlos Jorge Teixeira (atual vigário paroquial). Trabalhou ainda como Vigário Paroquial o Pe. Edson Vander Fernandes Gonçalves.

São Gonçalo é o santo português que, sobretudo no Norte de Portugal, goza da maior devoção, logo depois de Santo António de Lisboa. Na História Eclesiástica de Portugal, o Padre Miguel de Oliveira diz apenas o seguinte: «São Gonçalo de Amarante que se supõe falecido a 10 de Janeiro de 1259; o seu culto foi permitido pelo Papa Júlio III (24 de Abril de 1551) e confirmado por Pio IV (1561); Clemente X estendeu o ofício e a Missa a toda a Ordem dominicana (1671)».

Terá sido São Gonçalo uma invenção posta ao serviço de uma qualquer ideia ou propósito, ou podemos perceber o percurso da sua devoção ou do seu culto? O mais antigo documento que se refere a São Gonçalo, é um testamento de 18 de Maio de 1279 em que uma tal Maria Johannis lega os seus bens à Igreja de São Gonçalo de Amarante. Quer dizer, uns 20 anos depois da morte de São Gonçalo existia uma igreja dita «de São Gonçalo de Amarante». E há outros documentos... e escritos sobre a figura de São Gonçalo e o seu culto.

Na biografia oficial de São Gonçalo, apresentada como tal a partir do Flos Sanctorum de 1513, não há dúvidas: Gonçalo, nasceu em Tagilde em 1187, estudou rudimentos com um devoto sacerdote e frequentou depois a escola arqui-episcopal de Braga. Ordenado sacerdote foi nomeado pároco de São Paio de Vizela. Depois foi a Roma e Jerusalém; no seu regresso vendo-se desapossado do seu benefício prosseguiu um caminho de busca interior já anteriormente encetado, depois foi a experiência da vida eremítica, a pregação popular..., e logo caiu na ambiência mendicante da época, após o que se faria dominicano. As coisas não são assim tão lineares. De qualquer modo, tenha sido padre diocesano, cónego de Santa Maria em Guimarães, beneditino ou dominicano, tenha - quase por certo - passado de uma a outra condição, nenhuma destas hipóteses esbate a riqueza e o vigor da sua figura.

Pároco

Pe. Francisco Cézar Cruz Neto

Vigário Paroquial

Pe. Carlos Jorge Teixeira

Diácono Paroquial

Diácono Geraldo Evangelista de Araújo

Telefone

(31) 3833-5133

E-mail

psgoncalo@dioceseitabira.org.br

Comunidades

Matriz São Gonçalo do Amarante
Centro

Capela Nossa Senhora do Rosário e das Mercês
Centro

Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Bamba

Comunidade São José Operário
Bom Sucesso

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Borges

Comunidade Nossa Senhora do Carmo
Cachoeira do Carmo

Comunidade Nossa Senhora Aparecida e São Miguel Arcanjo Café Nacional

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Chácara Velha

Comunidade Santo Antônio
Coelho Grande

Comunidade Nossa Senhora da Conceição
Fernandes

Comunidade São Gabriel
Gabriel

Comunidade São Geraldo
Mãe d’Água

Comunidade Divino Espírito Santo
Matias

Comunidade Nossa Senhora das Dores
Martins

Senhor Bom Jesus e Nossa Senhora Aparecida
Ponte Coronel

Comunidade Nossa Senhora de Lourdes
Recreio

Comunidade Nossa Senhora da Assunção
Roque

Comunidade Santa Efigênia
Santa Efigênia

Comunidade São José
São José

Comunidade São Judas Tadeu
Timirim

Comunidade Santa Rita de Cássia
Una

Comunidade São Sebastião
Vargem Alegre

Comunidade Santo Antônio
Vargem da Lua

Comunidade Santa Catarina de Alexandria
Santa Catarina

Comunidade São Miguel Arcanjo
Guanabara

Comunidade ainda não foi feita a escolha do(a) Padroeiro(a) Vale do Sol

Horários de Missas e Celebrações

Igreja Nossa Senhora do Rosário e das Mercês
Quarta-feira - 19:30

Igreja Matriz São Gonçalo
Domingos: 08:00 - 19:30
1ª Sexta-feira do mês - 08:00

Adoração ao Santíssimo Sacramento
Quinta-feira - 08:00 às 19:00