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19 de abril de 2024

Paróquia Santo Antônio

Criação e instalação: 15 de abril de 1941

Toda a formação da comunidade paroquial se deu no decorrer de dezenas de anos, desde a primeira missa celebrada em 1864, pelo Padre Lelis Ferreira, em uma Ermida improvisada e coberta por palha, denominada Praça Benedito Valadares, onde foi batizada a primeira criança com o nome de Alvina. O tempo anterior à criação da nova Diocese, em que toda essa região pertencia à Arquidiocese de Mariana, foi longo e fecundo.

Houve um trabalho muito intenso e zeloso por parte dos sacerdotes que na paróquia atuaram. Logo após, vieram os Padres provenientes de Joanésia para dar assistência religiosa, sendo estes: Leonardo Félix Ferreira, Quirino Dias de Freitas e Eliseu Gualberto. Em 1908, o Arcebispo de Mariana, Dom Silvério Gomes Pimenta, elevou o distrito de Santo Antônio de Caratinga à condição de Curato. Embora não sendo paróquia canonicamente constituída, podia ter um vigário provisionado residindo “in loco”.

O primeiro vigário provisionado foi o Padre Manoel Gonçalves Couto, que residia como pároco em Sete Cachoeiras. Foi ele que dirigiu a comunidade de 1908 a 1912. Construiu a primeira igreja e instituiu a festa do padroeiro Santo Antônio no dia 13 de Junho. Em 1912 veio a falecer, vitimado por uma tuberculose. Com a finalidade de dar assistência espiritual em Mesquita, foi designado o Padre Carolino Antônio da Silva, vigário de Sete Cachoeiras, que atuou de 1912 a 1914, quando então Padre João Durand (francês), primeiro vigário residente, veio para assumir definitivamente o curato. Este veio a falecer repentinamente em 1921. Com sua morte, Padre Antônio Fernandes Diniz, pároco de Joanésia, atendeu provisoriamente de 1921 a início de 1922. Daí em diante, o Curato teve os seguintes padres: Padre José Afonso Painhas, de 1922 a 1930; Padre José Irías, de 1931 a 1932; Padre Clemente, de 1932 a 1934; Padre Abelard Fernandes de Oliveira, de 1934 a 1936. Em seguida veio Padre José Lopes dos Santos, que foi o quinto e último vigário provisionado, iniciando em 1937 a 1940. Assim, o distrito e logo depois o município de Mesquita, funcionou como Curato de 1908 a 1940. Quando o Curato já estava pronto para ser declarado oficialmente Paróquia, Monsenhor Alípio Odeir de Oliveira conseguiu que o Arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira (1922 a 1960), elevasse o Curato a Paróquia, desligando canonicamente de Joanésia no dia 29 de Junho de 1940. Então Padre José Lopes dos Santos (que aqui já atuava como vigário desde 1937), tornou-se o primeiro pároco da então formada paróquia, sendo ele a criar em 15 de abril de 1941 a Paróquia Santo Antônio de Mesquita e inaugurada por Monsenhor Alípio no mesmo ano. Padre José Lopes ficou até 1945. Após veio padre Argemiro de Carvalho ficando até 1946 (menos de um ano). Em seguida veio novamente o Padre Abelard Fernandes Oliveira, ficando por pouco tempo, de 1946 a 1947, quando Padre Ilídio Hemétrio Quintão, que era pároco de Joanésia, deu assistência à paróquia internamente neste ano, até a chegada de Padre José Anísio Chaves, que ficou desde o fim de 1947 a meados de 1948. Padre Dorilo Glória então assumiu a paróquia de 1948 a 1954. Foi ele que construiu o cemitério local e adquiriu uma máquina de cinema para angariar fundos em benefício da paróquia. Logo após, veio Padre Joaquim Santana de Castro, permanecendo por 12 anos, de 1954 a 1966, sendo que nesses anos, construiu a casa paroquial e demoliu o antigo prédio da matriz, construindo uma nova igreja em seu lugar no centro da praça, a qual mais tarde teve que ser demolida antes de seu acabamento, devido haver erros em sua estrutura e condenada a ruir. Em 1966, Padre Gustavo Guerra Lage, atendeu esta paróquia por alguns meses, como vigário interino, até a chegada do novo pároco.

Com a criação da Diocese de Itabira em 1965, a Paróquia de Mesquita passou a pertencê-la logo no início, recebendo como pároco o Padre José Lodowyks (Holandês), que ficou de 1966 a 1974. Foi ele que, com a ajuda e o apoio do Mesquitense Dr. Lamartine Godoy, conseguiu uma equipe de engenharia do exército para derrubar o edifício que havia sido feito por Padre Joaquim, construiu uma quadra de esportes, criou obras sociais, construiu o novo prédio da igreja, deu continuidade na casa paroquial e realizou muitos outros benefícios em prol da comunidade. Após sua saída em 1974, veio Padre Martinho Cornélio Cools, que era pároco de Joanésia, atender provisoriamente até a chegada de Padre Waldo José Pignaton, que ficou de 1975 a 1982. Nesses anos, Padre Waldo organizou equipes de liturgia, catequese, grupos de reflexão, grupo de casais e jovens, ministros da Eucaristia, cursos de noivos e preparação para o batismo. Com sua saída em 1982, a paróquia teve a assistência de Dom Lélis Lara, bispo auxiliar de Itabira, atendendo até agosto do mesmo ano e do Diácono Meireles (hoje Padre Meireles), até a chegada dos Padres Franco Monchiero, Elder Luiz Silva e José Miranda, que trabalharam intercaladamente até janeiro de 1984. Com Padre Miranda foi construído o prédio do antigo salão paroquial com a ajuda da Prefeitura Municipal. Padre Mássimo Ferrio veio em seguida, em 1982, permanecendo até 1995, sendo ele a criar a secretaria paroquial e reformar o prédio da Igreja. De 1995 a 1999, Padre José Antônio de Meireles assumiu a paróquia. Ele reorganizou a catequese, criou a semana missionária e a missa da Novena Perpétua de Santo Antônio, todo dia 13 de cada mês. Incentivou a participação na missa da 1ª sexta-feira, iniciou a construção do centro catequético, junto com a comunidade e incentivou os grupos de reflexão nas ruas. Nas comunidades rurais, implantou o dízimo, equipes de liturgia e pastorais, além de auxiliá-las na procura dos Padroeiros. Com sua saída, veio Padre Marcos Antônio Rosa, de 1999 a 2002. Junto com a comunidade, ele criou o Conselho Pastoral Paroquial (CPP), o Conselho Pastoral Comunitário (CPC) e terminou a construção do centro catequético, que foi inaugurado no dia 26 de Outubro de 2002. De 2003 a 2005, Padre Irany José Gonçalves assumiu a Paróquia. Em 2006 veio Padre José Luiz da Silva, ficando até maio de 2007, quando veio no dia 14 de Junho Padre Roberto Gualberto da Costa, empossado com pároco no dia 07 de Julho de 2007, ficando até o final de 2012. No dia 03 de Janeiro de 2013, Padre Dirceu Pacífico da Silva, foi nomeado pároco, ficando até 2014. Com sua saída, a paróquia Santo Antônio ficou sem um administrador paroquial fixo. Alguns padres e diáconos se revezavam para dar assistência à comunidade e celebrar as missas. No dia 04 de Setembro de 2014 o Diácono Luiz Carlos de Paiva foi autorizado por Dom Marco Aurélio Gubiotti, para acompanhar e supervisionar a parte administrativa e pastoral da Paróquia. Este ficou até dezembro, quando Padre Jan Joris Robert Demyttenaere (Joãozinho) da Congregação do Imaculado Coração de Maria (CICM), foi nomeado como Administrador Paroquial no dia 26 de Dezembro de 2014 e empossado no dia 24 de Janeiro de 2015 pelo Reverendíssimo Padre Aloísio Vieira, para assumir e preparar a Paróquia para a chegada do novo Pároco que viria. Padre Mukenza Mukenza Alphonse (CICM), chegou no dia 10 de maio de 2015, onde tomou posse como Pároco. Pouco depois, foi nomeado como Vigário Paroquial, no dia 02 de Fevereiro de 2016, o Padre Ntenda Matala Dominique (CICM), para ajudar Padre Alphonse nos atendimentos paroquiais, sendo substituído no dia 02 de Abril de 2018 por Padre Amand Mombele GBoko (CICM). Padre Alphonse e Padre Amand ficaram até Janeiro de 2020. Atualmente a Paróquia Santo Antônio é atendia pelo Padre Roberto Gualberto da Costa, que já havia trabalhado antes na paróquia. Foi empossado como pároco por Dom Marco Aurélio Gubiotti no dia 20 de Fevereiro de 2020.

Santo Antonio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. De família nobre e rica, era filho único de Martinho de Bulhões, oficial do exercito de Dom Afonso e de Tereza Taveira. Sua formação inicial foi feita pelos cônegos da Catedral de Lisboa. Antônio gostava de estudar e de ficar mais recolhido. Aos 19 anos entrou para o Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, contra a vontade de seu pai. Morou lá por 2 anos. Com uma grande biblioteca em mãos, Antônio avança na sua história pelo estudo e pela oração. Foi transferido para Coimbra, que é um importante centro de estudos de Portugal, ficando lá por 10 anos. Em Coimbra ele foi ordenado sacerdote. Logo se viu o dom da palavra que transbordava do jovem padre agostiniano. Ele tinha conhecimento e grande poder de pregação. Em Coimbra o Padre Antônio conhece os freis franciscanos, entusiasma-se pelo fervor e radicalidade com que estes viviam o Evangelho e, pouco depois, torna-se Frei Antônio, mudando-se para o mosteiro de São Francisco de Assis. Santo Antonio faz o pedido de ir para o Marrocos pregar o evangelho e os Franciscanos permitem. No meio do caminho, porém, Frei Antônio fica muito doente e é forçado a voltar para Portugal. Na viagem de volta, o barco é desviado e vai para Itália, terminando por parar na Sicília, em um grande encontro de mais de 5 mil frades franciscanos chamado Capítulo das Esteiras. Lá, Antônio conhece pessoalmente São Francisco de Assis. A mão de Deus o tinha guiado por caminhos diferentes. Após conhecer São Francisco, Frei Antônio passa 15 meses como um eremita no monte Paolo. São Francisco enxerga os dons que Deus deu a ele, chama-o de Frei Antônio e o encarrega da formação teológica dos irmãos do Mosteiro.
No capítulo geral da ordem dos franciscanos ele é enviado a Roma para tratar de assuntos da ordem com o Papa Gregório IX, que fica impressionado com sua inteligência e eloqüência e o chama de Arca do Testamento.
Tinha uma força irresistível com as palavras e São Francisco o nomeou como o primeiro leitor de Teologia da Ordem. Em seguida, mandou-o estudar teologia para ensinar seus alunos e pregar ainda melhor. Juntavam-se às vezes mais de 30 mil pessoas para ouvi-lo pregar, e muitos milagres aconteciam. Após a morte de São Francisco, ele foi enviado a Roma para apresentar ao Papa a Regra da Ordem de São Francisco.

Milagres Santo Antonio
Protetor das coisas perdidas. Protetor dos casamentos. Protetor dos pobres. É o Santo dos milagres. Fez muitos ainda em vida. Durante suas pregações nas praças e igrejas, muitos cegos, surdos, coxos e muitos doentes ficavam curados. Redigiu os Sermões, tratados sobre a quaresma e os evangelhos, que estão impressos em dois grandes volumes de sua obra.

Falecimento
Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antes de falecer nas portas de Pádua, Santo Antônio diz: ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas. E completou, estou vendo o meu Senhor. Em seguida, faleceu.
Os meninos da cidade logo saíram a dar a notícia: o Santo morreu. E em Lisboa os sinos das igrejas começaram a repicar sozinhos e só depois o povo soube da morte do Santo. Ele também é chamado de Santo Antônio de Lisboa, por ser sua cidade de origem.

Devoção a Santo Antonio
Aconteceram tantos milagres após sua morte, que onze meses após ele foi beatificado e canonizado. Quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta. São Boaventura estava presente e disse que esse milagre era a prova de que sua pregação era inspirada por Deus. Está exposta até hoje na Basílica de Santo Antônio na cidade de Pádua. Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232, sendo o processo mais rápido da história da Igreja. Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal. Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII. O dia de Santo Antônio é comemorado em 13 de junho, data de sua morte, e faz parte das comemorações juninas. A veneração ao Santo é difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. No Brasil, Santo Antônio é conhecido como Santo Casamenteiro, sendo o dia dos namorados comemorado no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio. Nesse dia, são realizadas simpatias para o santo, com orações e pedidos de casamento.

Pároco

Pe. Roberto Gualberto da Costa

Diácono Paroquial

Diácono Nivaldo Inácio da Silva

Diácono Paroquial

Diácono Tarcísio Pereira Sérgio

Telefone

(33) 3251-1201

E-mail

pstoantoniomesquita@dioceseitabira.org.br

Comunidades

Igreja Matriz Santo Antônio
Rua Maria Auxiliadora Maia, 100- bairro Centro

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Rua Odilon de Sá, 79-bairro Morro do Cruzeiro

Comunidade Sagrada Família
Rua Francisco Pereira Duarte, 295- bairro Alto Sobrado

Comunidade São Judas Tadeu
Baixadão Vieiras Iluminar -Zona Rural

Comunidade Nossa Senhora das Flores
Córrego dos Macacos -Zona Rural

Comunidade São Sebastião
Caratinguinha -Zona Rural

Comunidade São Geraldo Magela
Santiago Iluminar -Zona Rural

Comunidade Divino Espírito Santo
Barra Grande -Zona Rural

Comunidade Santa Rita de Cássia
Córrego Soveno -Zona Rural

Horários de Missas e Celebrações

Igreja Matriz Santo Antônio
Quinta feira e Sábado às 19:00
Obs: todo dia 13 de cada mês, missa da trezena de Santo Antônio às 19:00

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Toda 1ª Quarta feira às 09:00
2° Domingo às 19:00

Comunidade Sagrada Família
Todos os Domingos e toda 1ª Sexta feira às 19:00

Comunidade São Judas Tadeu
Toda 2ª Quarta feira às 19:00
Todo 3° Domingo às 09:00 horas.

Comunidade Nossa Senhora das Flores
Todo 2º Domingo às 16:00 horas.

Comunidade São Sebastião
Toda 4ª Sexta feira às 16:00 horas.

Comunidade São Geraldo Magela
Todo 4º Domingo às 09:00 horas.

Comunidade Divino Espírito Santo
Toda 1ª Sexta feira e 4º Domingo às 15:00 .

Comunidade Santa Rita de Cássia
Todo 1º domingo às 09:00 horas e 3º Sábado às 15:00.