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21 de novembro de 2024

Paróquia Santo Antônio

Criação e instalação: 27 de janeiro de 2000

A Paróquia Santo Antônio foi criada na cidade de Itabira em 27 de janeiro de 2000, por
decreto de Dom Lélis Lara, Bispo da Diocese Itabira Coronel Fabriciano, tendo como pároco Pe.
Daniel Rillela Orpilla, missionário da Congregação Imaculado Coração de Maria – CICM.

A história da paróquia começou com as comunidades Gabiroba, Capela Santo Antônio,
Candidópolis, Capela São Sebastião e Água Fresca, Capela Santa Bárbara, que eram atendidas
pelos padres diocesanos Pe. José Lopes Magalhães (Pe. José Lopinho) e depois pelo Pe. Ivanir
Américo, sob responsabilidade da Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Iniciaremos contando a
história de cada uma delas, até a criação da atual Paróquia.

A história da Comunidade Santo Antônio, Gabiroba, inicia-se no ano de 1876, com a
chegada da Fábrica de Tecidos no bairro Gabiroba (hoje Gabiroba de Baixo). Por volta de 1915, os donos da fábrica e operários, então devotos de Santo Antônio, erguem uma capela no terreno da
fábrica, onde eram realizadas as missas e festas, principalmente no dia 13 de junho, dia dedicado ao Santo Padroeiro. Com a desativação da fábrica de tecidos, na década de 60, e a venda do terreno para fins imobiliários, a fábrica e residências ali existentes foram se transformando em ruínas. A capela foi mantida, dando continuidade as celebrações, novenas e orações.

Devido às intempéries do tempo, as atividades foram transferidas para uma área coberta, no quintal da residência da família do Senhor Evilásio Waichert e do casal Dona Conceição e Sr.
Honório. Visando melhorar as condições de atendimento, as missas passaram a acontecer num
galpão onde era distribuída refeição diária para a comunidade carente, ação patrocinada pelo poder
público, com a ajuda dos voluntários da Associação de Amigos do Bairro, fundada e presidida pelo Sr. Evilásio. Na mesma época foi implantado, com a ajuda da Irmã Hena Marra (Diocesana) e Irmã Clara (Irmãs Nossa Senhora das Dores), o Clube de Mães “Santa Rita de Cássia”, que teve como coordenadora a Sra Luiza Barcelos Waichert.

O primeiro batizado aconteceu na comunidade entre os anos de 1963/1964, conforme
pesquisa realizada pelo Irmão Robert Charles Dixon (Irmão Bob) – CICM, nos livros da Paróquia
Nossa Senhora de Fátima.

No ano de 1850, surge a Comunidade de São Sebastião, Candidópolis, na região de
Capão de Cima (hoje Candidópolis) com suas fazendas de café e grande número de trabalhadores
com intensa religiosidade, sentiram a necessidade em construir uma capela, devido a distância da
cidade, para participarem das missas. A primeira capela foi construída com “taquara” (madeira de
bambu), em um terreno doado pela família Souza e Carvalho para São Sebastião, o Santo padroeiro.

Após um tempo, os moradores fizeram outra capela de adobe. No ano de 1920 a capelinha é aumentada, o piso e o teto são feitos com tábuas. Se destacaram aqui os colaboradores Cândido
Eliziário Barbosa, João Amâncio Dias, Francisco Rosa de Souza e José Pedro Vieira. A comunidade teve a ajuda de diversos padres, entre eles Pe. Júlio, Pe. Sudário, Pe. Ângelo, Pe. Olimpio, Pe. José Lopes Magalhães e Pe. Ilídio Quintão. No ano de 1993, a capela que estava correndo risco de desabamento, é demolida e outra é construída no mesmo lugar, sendo do mesmo tamanho e modelo da anterior. A construção contou com a ajuda da prefeitura, diversas empresas, depósitos de materiais de construção e pessoas da comunidade.

Em 1963 iniciam o loteamento da Vila Santa Bárbara, surgindo a Comunidade Santa
Bárbara – Água Fresca. O então proprietário do loteamento, Sr. Manoel Fernandes Agra (Sr.
Neco), separou uma quadra de lotes e destinou à construção da Capela Santa Bárbara, Santa do dia
de seu nascimento 04 de dezembro e também sua Santa de devoção. Inicialmente com a ajuda dos
amigos José Romão, Senhor Alvim, Efigênio Rodrigues e outros, ergueram o cruzeiro sendo este
feito com madeira extraída de árvore da mata próxima, onde hoje é o Condomínio Juca Batista. As
primeiras missas eram celebradas ao pé do cruzeiro, onde iniciou-se o movimento de construção da Capela. Após o falecimento do Sr. Neco em 03 de julho de 1966, Dona Maria Firmina de Jesus
(viúva), deu continuidade a construção da Capela, com apoio da família e participação da
comunidade. Houve grande movimento de rezas com leilões, folia de reis, novenas, rifas e apoio de alguns comerciantes da cidade. Com as verbas arrecadadas, deram continuidade à construção da capela com mutirões de mão-de-obra envolvendo diversos pedreiros e outros profissionais, se
destacando o Sr. Mario Rodrigues, Sr. Genésio (pai de Marfísia) e o pintor Francisco Sales Gregório (Chiquinho). Não havia água na Vila, para a construção foram utilizados tambores de água da lagoa, fornecidos por Dona Maria, que eram transportados por carroça. O sino, que até hoje é tocado antes das celebrações e missas, foi doado no ano de 1972, pelo Monsenhor José Lopes dos Santos, vindo da antiga Catedral Nossa Senhora do Rosário, após sua demolição no dia 08 de novembro de 1970.

O Cônego, José Lopes de Magalhães, foi o primeiro pároco e era o presidente das celebrações e procissões da época. A primeira imagem de Santa Bárbara que ainda permanece na igreja, chegou no dia 30 de novembro de 1975, a procissão saiu da casa de Dona Marina Firmina (uma Fazendinha onde hoje é o Juca Batista, próximo ao Bloco 1), acompanhada pela banda de música Santa Cecília. Um fato que merece destaque, é que o andor de Santa Bárbara só podia ser carregado pelas moças. O primeiro batizado foi de Aparecida Gregório – Bolão e casamento de Maria de Jesus Figueiredo Gualberto (Mariinha) e Iracy Teixeira Silva em 07 de novembro de 1970.

Em 1969, as Irmãs da Congregação Nossa Senhora das Dores, chegam à comunidade Santa
Bárbara trazendo mais vida à comunidade. Com a escola cuidavam das crianças, ajudavam os
doentes com remédios caseiros, leite de soja, realizavam partos, ajudavam na educação dos
moradores. Irmã Clara formou as primeiras catequistas da comunidade, Maria Gavazza, Penha de
Samita, Dorinha de Dona Conceição e outras. A Irmã Consolação iniciou o Clube de Mães, junto
com Dona Nega, Maria Gavazza, Dona Argentina, Maria Custódia, Lilia de Zé Henrique e outras
mulheres. As irmãs eram também responsáveis pela liturgia das celebrações e missas, junto com os Padres José Lopinho (que muito contribuiu para a construção da Capela), Pe. Osmar (que trabalhava em empresa particular durante o dia e a noite na comunidade), Pe. Pedro Paulo Pessoa (o padre de voz grossa e personalidade severa) e Pe. Ivanir Américo (o padre das procissões).

Entre os anos de 1976 e 1977, a Caritas Diocesana na pessoa de Dom Mário, construiu a casa para pessoas carentes da comunidade, com ajuda vinda da Holanda. Em 1977, chegam a Itabira os missionários da Congregação Imaculado Coração de Maria,
CICM. Pe. Angel Vidal R. Ludan, Pe. Daniel Rillela Orpilla e Irmão Robert Charles Dixon (Irmão
Bob), iniciaram seus trabalhos missionários com orientações pastorais, formações de ministros da
eucaristia e assistências às famílias das comunidades de Água Fresca, Bethânia, Candidópolis,
Cônego Guilhermino e Gabiroba. Já existiam na comunidade de Gabiroba as ações dos Vicentinos
(Conferência São Mateus – SSVP) coordenadas pelo Sr Antônio Pascoal.

No ano de 1978, as Irmãs Nossa Senhora das Dores, mudam-se para o bairro João XXIII em Itabira, deixam como marco além de suas atividades a criação da Comunidade São José, Bethânia. No ano de 1979, a Capela de Santo Antônio, não resistindo às ações do tempo, foi demolida. As relíquias: imagens sacras (inclusive a de Santo Antônio), vestimentas dos vigários e livro de orações em latim, foram guardadas e preservadas na residência do Sr. Geraldo Carmelino de Moura e Sra. Maria da Conceição Gonçalves, hoje falecidos. Onde também continuaram acontecendo as celebrações e as ações sociais (Novenas de Natal, Campanha do Agasalho, de arrecadação de alimentos e outras). Neste mesmo ano os missionários CICM constroem a casa paroquial, anexa a Capela Santa Bárbara. Padre Vidal forma os primeiros ministros da eucaristia Alice e Nef, enquanto Padre Daniel trabalha junto com a juventude e constrói uma quadra de esporte e lazer para os jovens.

No ano de 1982 os padres missionários CICM são transferidos para outra localidade, ficando assim as comunidades na reponsabilidade do Bispo Dom Mário Gurgel. Ao longo de seis meses aconteceram somente as celebrações com ministros, após esse período passam a ter missas mensais presididas por Dom Mário e Padre Cláudio Dias. Chegam os Frades da Congregação Mãe de Misericórdia, Irmãos Adriano e Cristino iniciam seus trabalhos missionários na localidade, residindo no bairro Água Fresca, contribuindo com reforma da igreja colocando laje, novo telhado e ardósia no piso, som para fora da igreja, contribui também com a reforma do prédio dos Vicentinos, cerca a área da igreja e constroem a própria casa próximo a igreja. Com a ajuda dos Vicentinos fazem a horta comunitária. As celebrações contam com ajuda dos ministros Sr. Ismar Miguel dos Santos e Dona Socorro. As missas por um curto período ficam na responsabilidade do Pe. Nelson (lembrado pela sua devoção à Nossa Senhora). Padre Sebastião faz uma boa animação do dizimo na comunidade, visitando as famílias e o Padre Carlos Jorge cuidava de outras comunidades próximas. Logo após o Bispo Dom Mário, passa as comunidades para a Paróquia Nossa Senhora da Penha, na responsabilidade de Pe. Raf D’Hondt (Pe. Rafael) e Pe. Vandevoorde Julien (Pe. Juliano) da Congregação CICM. Com apoio do irmão Adriano, Manuel Rosa, Dona Terezinha, Maria da Penha e outras pessoas, criam o Grupo de Oração de Santa Bárbara, todas as quartas-feiras (permanecendo até os dias atuais). Destaca-se também a formação de novos ministros, após a morte do Sr. Ismar, fortalecendo a comunidade com Lourdes, Cida Viana, Dona Terezinha e Maria da Penha. Surgem também os primeiros catequistas de Crisma Zequinha, Cida, Roberto, Sérgio, Luciene e Anésio Brito de Almeida (sendo os dois últimos ainda atuantes).

Em meados dos anos 80, na Comunidade de Santo Antônio, é construído o Centro
Comunitário, sendo transferidas as celebrações e atividades pastorais para este local, acontecendo aí, “Adoração ao Santíssimo”, Visitas e Comunhão aos Enfermos, Novena da Sagrada Face, Terço da Libertação, Celebração da Primeira Sexta-feira do Mês, Reuniões dos Vicentinos, Dizimistas e
outras pastorais que foram surgindo. Essas ações eram lideradas pelo Sr. Salvador Teodoro
Magalhães e Sr. Antônio Pascoal.

Na década de 90, inicia-se a construção da igreja de Santo Antônio, no bairro Gabiroba de
Cima, sob a coordenação dos padres Rafael e Juliano – CICM, com ajuda da comunidade local,
cidadãos itabiranos e pessoas de fora da cidade. A construção aconteceu em menos de três anos.
Entre as décadas de 70 e 80, inicia-se a construção do Conjunto Habitacional Juca Batista,
surgindo assim a Comunidade do Juca Batista (nesse primeiro momento não tem o padroeiro da
comunidade). A primeira Missa presidida na comunidade foi pelo Padre Ivanir em 1981, na
inauguração do Conjunto Habitacional, no terreno doado pela então síndica D. Rosa e a presidente da Associação de Bairro D. Consola, no início da década de 90. As demais missas, presididas na
Associação de Amigos do Bairro, tiveram como primeiros líderes comunitários Sr. Salvador e Dona Diva, Sr. José Pereira e Dona Fia, Sr. Tião e D. Maria Rosa, Dona Consola, D.Rosa, D. Marília e José Matozinho. No dia 27 de dezembro de 1984, Pe. Juliano celebra a Primeira Eucaristia da primeira turma da comunidade. A comunidade perde força por um período e retorna somente nos anos 90 após a chegada dos missionários CICM, com apoio de Pe. Demyttenaere Jan(Pe. Joãozinho), Anésio da comunidade Santa Bárbara, Mércia e Walberlena . Foi escolhida a padroeira da comunidade “Nossa Senhora do Imaculado Coração de Maria”, em homenagem a Congregação CICM e também em homenagem a Comunidade Sagrado Coração de Jesus, bairro Amazonas (até então pertencente a mesma paróquia), lembrando que “Onde está o Sagrado Coração de Jesus, está o Imaculado Coração de Maria ao lado.”

Em 1991 com a inauguração do Bairro Santa Tereza, surge aí uma nova comunidade Santa
Tereza D´Ávila, que recebeu este nome a pedido do engenheiro Paulo Magalhães, diretor da
Fundação Vale do Rio Doce, para homenagear sua mãe de nome Tereza e devota desta santa
guerreira e de personalidade forte. Houve uma celebração na rua Hum, atual rua Sebastião Damásio Alvarenga, com a entrega das chaves das casas para os proprietários. Foi criada a Associação de Amigos do Bairro Santa Tereza e o Clube de Mães. Um grupo de
pessoas, preocupada com a vida religiosa da comunidade, procurou a paróquia, nas pessoas dos
padres Rafael e Juliano – CICM, sendo prontamente atendidas e já agendando as missas para os 4º
domingos do mês na Escolinha Bem-Me-Quer, que tinha inaugurado recentemente no bairro (atual
Clube de Mães). Um tempo depois, as missas passaram a ser celebradas nas garagens de algumas
casas e posteriormente na associação. Nesta época, já havia quatro ministros e nove catequistas em
formação.

A primeira imagem de Santa Tereza D`Avila, foi doação de uma moradora, uma pequena
adquirida na cidade de Aparecida/SP. Com o passar do tempo sentiu-se a necessidade em ter um
local específico para as atividades religiosas, já que na associação era local de muitos eventos.
Depois de várias reuniões na prefeitura, foi conseguido o terreno localizado na entrada do bairro,
sendo abençoado pelo Padre Noel em missa realizada no local. O projeto nomeado Centro de
Evangelização Santa Tereza D`Ávila, recebeu incentivo dos Padres Daniel e Nemésio.

Em 20 de agosto de 2002 foi encomendada em São Paulo uma imagem grande de Santa
Tereza D`Avila, com recurso da própria comunidade. Na sua chegada, devotos e amigos foram
encontrar com a imagem na BR 120, no Barreiro, e uma carreata percorreu parte da cidade, na
comunidade foi recebida com fogos, faixas, grupos de marujos e uma missa, presidida pelo Padre Justino. Porém como a igreja ainda estava em construção, a imagem foi conduzida para a matriz
Santo Antônio, com grande reverência e devoção.

Em 19 de outubro de 2003, foi colocada a pedra fundamental em missa presidida pelo Padre Nemésio, dando início à construção através de mutirão e muito empenho da comunidade. Em 28 de março de 2004, Padre Daniel presidiu a missa de colocação dos primeiros tijolos e a cada etapa concluída era promovido almoço e movimentos para arrecadar fundos para a construção. As doações e promoções não paravam. Assim que a Sacristia e a sala para o Santíssimo foram concluídas, a imagem de Santa Tereza D’Ávila retornou da matriz, juntamente com o Santíssimo. A comunidade continuou se empenhando na construção juntamente com as lideranças foram muitos desafios, mas a fé, a paciência e a perseverança nunca faltaram a exemplo da padroeira da comunidade.

Retomando, no ano de 1995, as comunidades da região passam a pertencer novamente a
Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Vila Amélia, ficando a paróquia com um total de 42
comunidades. Nesse mesmo período chegam novos missionários CICM para trabalhar na paróquia
juntando-se aos que já estavam na cidade. O atendimento pastoral é confiado aos missionários da
Família CICM, Padre Joãozinho (responsável pela Pastoral Familiar da cidade), Pe. Daniel
(responsável pela parte administrativa e formação de novos ministros), Pe. Noel (responsável pela
juventude) e Pe. Tiago, Irmão Bob e os Seminaristas Nemésio e Justino (responsáveis pela catequese e coroinhas). A igreja matriz da paróquia ficava no bairro Vila Amélia, a Secretaria Paroquial funcionava no Centro Missionário – CEMI, e os missionários residiam na casa paroquial localizada no bairro Água Fresca.

Após esse período além da reestruturação da comunidade do Juca Batista, é criada a
Comunidade São João Batista, Ribeira de Baixo. A comunidade surgiu da iniciativa do morador
Sr. Wilson que, contando com o apoio do então pároco Pe. Daniel reuniu com os moradores do
Bairro Ribeira de Baixo em 19 de março de 2000, criando o Conselho Pastoral Comunitário e
nomeando São João Batista padroeiro. A escolha do padroeiro decorreu do costume que a
comunidade tinha em levantar bandeira todos os anos em devoção a este santo e também por se
identificar com a comunidade humilde e simples. Como a comunidade não tinha um centro de evangelização, as celebrações aconteciam no porão da casa do Sr. João André, iniciando com uma missa mensal, catequese, dízimo e círculos bíblicos. Posteriormente as missas passaram a ser celebradas na sede da Associação de Moradores do bairro.

No ano de 2000, o Bispo Dom Lara, reestrutura as paróquias da cidade de Itabira reativando aparóquia Nossa Senhora Aparecida – João XXIII. Cria então, a paróquia Santo Antônio, sendo a Igreja Matriz localizada no bairro Gabiroba e a Secretaria no CEMI. Passam a fazer parte da Paróquia Santo Antônio as comunidades dos bairros Água Fresca, Amazonas, Bethânia, Candidópolis, Cônego Guilhermino, Custódio, Gabiroba, Hamilton, Juca Batista, Madre Maria de Jesus, Morro do Chapéu, Ribeira de Baixo, Santa Tereza, São Francisco e Vista Alegre.

Em 2002, acontece nova restruturação da Paróquia, passando a secretaria para o bairro
Gabiroba. Com essa nova estrutura a Paróquia passa a ser formada pelas comunidades dos bairros
Água Fresca, Bethânia, Candidópolis, Custódio, Gabiroba, Juca Batista, Morro do Chapéu, Ribeira de Baixo, Santa Tereza e Vista Alegre.

Mais tarde com dificuldades de assistência as comunidades localizadas na Zona Rural
Córrego do Meio e Santa Cruz, solicitam autorização do Bispo para que possam se integrar a
Paróquia Santo Antônio. Como primeiro Pároco, Pe. Daniel tomou posse no dia 18/04/2000. Assumiu os trabalhos paroquiais, além dos trabalhos pastorais, estando à frente da “Comissão de Justiça e Paz”, sendo muito destacado o seu trabalho em prol dos menos favorecidos. Na sua administração incentivou a instalação da fábrica de tijolos, padaria e aquisição de máquinas de costura para proporcionar emprego para as pessoas da comunidade, o que ajudou a população devido a crise econômica no país.

Para ajudar na manutenção da igreja paroquial, foi criada a Secretaria Paroquial, tendo como secretária a Sra. Adriana Aparecida Costa, moradora da comunidade Ribeira e a Sra. Ruth da Silva Fernandes, moradora da comunidade Gabiroba para zeladora do templo. “Uma das primeiras questões a serem decididas com a mudança de paróquia foi a preparação do batismo. Quem ministrava o curso no Gabiroba e vizinhanças achava que um encontro bem feito seria o suficiente e os da paróquia de Fátima insistiam que os participantes eram bem mais receptivos no segundo encontro”. (Relatos de Irmão Bob) Pe. Daniel definiu a missa em honra ao padroeiro todo o dia 13 do mês e incentivou que neste dia todos os paroquianos vestissem traje vermelho como sinal de alegria e contentamento. Instituiu a celebração do casamento comunitário todo dia 13 de junho, sem ônus para os casais interessados em contrair núpcias nesta festividade. Ficando os procedimentos de elaboração e execução a cargo do conselho paroquial, pastoral familiar, festeiros e patrocinadores.

Em 27 de janeiro de 2006, Pe. Dickens Remy (CICM) assume como Pároco, dando
continuidade as atividades, é fundada a comunidade rural de Bateia Funda e após visita pastoral de
Dom Odilon é criado duas novas comunidades: Comunidade Rainha da Paz, no bairro Gabiroba e
Comunidade Nossa Senhora das Graças – no bairro Jardim dos Ipês.

Por volta do ano de 2006, um grupo de orações liderado por Isabel reunia-se e caminhavam
até as casas mais distantes da igreja matriz Santo Antônio, conhecida como W70 e a região do Brás, nas imediações do término do canal do bairro Gabiroba. Em conversas com o Padre Dickes ficou decidido que aconteceria uma missa em cada localidade um mês sim outro mês não, com grande adesão dos moradores da comunidade do W70, as missas passaram a ser celebrada todo 3º sábado do mês, missas essas que eram celebradas nas ruas do bairro em cima de um caminhão, porém com o tempo foi necessário determinar um lugar fixo. Foi encontrado um lote vago na esquina da Rua W70 com W71, onde passou a ser celebrado as missas por algum tempo, ainda em cima do caminhão, na falta desse as celebrações aconteciam no passeio da casa de número 214. A comunidade sempre muito receptiva e ajudavam ornamentando o altar. Os fieis sentiam a necessidade de caminharem como comunidade eclesial, e no final de 2007 foi criado o conselho comunitário, sendo escolhido o nome do padroeiro, sugerido por Isabel, como Nossa Senhora Rainha da Paz. Escolha essa que aconteceu em assembleia comunitária, e na oportunidade foi doado um quadro com a estampa da padroeira.

No ano de 2009 tivemos a visita pastoral do Bispo Dom Odilon e em janeiro de 2010 do
Pároco Padre Matalanga, que sugeriu que uma celebração da palavra no Primeiro domingo. A partir daí as celebrações começaram a acontecer dentro da garagem da casa 214.

Sempre com a preocupação de proporcionar mais conforto aos fiéis ia surgindo a necessidade da igreja ter seu próprio espaço com ajuda de todos, conseguimos um terreno, por não ser de fácil acesso saímos á procura de condições melhores até que em 2013 adquirimos o lote na rua dos locutores número 65(W78) onde hoje esta instalada a igreja Nossa Senhora Rainha da Paz.

Em 2014 surgiu a primeira turma de catequese e o desejo da comunidade que as crianças
fossem catequizadas se concretizou com a ajuda de Cristiane que já era catequista e havia trabalhado com outras turmas de catequese em outras comunidades, e junto com Aparecida, que se formou para catequista. Os encontros aconteciam na casa de Cristiane e a primeira celebração Eucarística aconteceu setembro de 2016. A comunidade vem crescendo, e conta com muitos colaboradores: a Paróquia na pessoa do Pároco e padres, seminaristas, e em especial o irmão Roberto (Bob) que muito contribuiu para o crescimento da comunidade.

O Padre Justino celebrou por um tempo missas nas casas toda segunda sexta feira do mês.
Estas missas aconteciam em casas diferentes e eram dedicadas as famílias. Hoje a comunidade conta com a celebração de duas missas e duas celebrações da palavra, terços dos homens, terço das mulheres, grupo de oração, catequese, coral e quando necessário as outras comunidades de nossa paróquia nos apoiam.

Em 2019 celebramos a 10º Festa em honra a Padroeira, na Igreja em construção, já com
telhado e parede com reboco. Em 07 de fevereiro de 2010, Pe. Matalanga Mabiala (CICM) assume como Pároco, dando continuidade as atividades, em especial, as “Santas Missões Populares”. No mesmo ano aconteceu a ordenação do seminarista Noel, já atuante na paróquia e que deu continuidade a sua missão após a ordenação. Além de seus trabalhos paroquiais, Pe. Matalanga contribuiu com palestras sobre parapsicologia e formações de liturgia e bíblia. Fez visitas aos paroquianos, proporcionou encontro de casais, encontro de pais e mães solteiros. Para a administração paroquial, viabilizou a vinda da contadora da Diocese, com finalidade de esclarecer sobre a parte burocrática administrativa.

No mês de agosto de 2010, a paróquia recebeu à visita do Pe. Eduardo Tsimba, Superior
Geral da “CICM”, que reside na sede oficial de trabalho em Roma/Itália, sendo ele responsável pelos padres da Congregação. Neste mesmo mês, Pe. Matalanga, através do Irmão Robert (que retomou sua missão nessa Paróquia), recebe a doação de US$ 8.000 (dólares), dos benfeitores norte-americanos (CICM) para serem aplicados em obras sociais na paróquia. Este valor foi investido nas obras de construção do Templo das comunidades Rainha da Paz – W70 e Santa Bárbara, Água Fresca. E após estudos e planejamentos, com autorização do Bispo Dom Odilon Guimarães Moreira, iniciaram-se em regime de mutirão, a construção da casa paroquial, ao lado da Igreja na comunidade Santa Tereza.

Em 19 de maio de 2012, Pe. Hirohito Bolo Júnior (Pe. Tito), assume como pároco, durante missa presidida por Dom Odilon, na comunidade São José, Bethânia. Entre os anos de 2012 e 2013, as famílias na Gabiroba de Baixo (região onde iniciou a comunidade Santo Antônio), reuniam-se nas casas para rezar o terço, novenas, Via Sacra e outras atividades litúrgicas. Com incentivo do Pe. Matalanga, iniciou-se visitas nas casas para pedirem apoio na criação de uma nova comunidade e as famílias com entusiasmo abraçaram a causa. Com a transferência de Pe. Matalanga para a Paróquia de Belo Horizonte, representantes da comunidade procuraram Pe. Tito (novo pároco) e fizeram um abaixo assinado (assinado por 260 pessoas) reivindicando a criação da comunidade, alegando a grande distância até Gabiroba de Cima, onde fica a Igreja Matriz, bem como os perigos da região. Pe. Tito recebeu e solicitou que marcassem uma assembleia com a comunidade para escolher o nome do padroeiro. Durante a assembleia foram sugeridos: São Miguel Arcanjo e Imaculado Coração de Maria. Através de votação foi eleito o Imaculado Coração de Maria pela devoção das famílias e também em homenagem a congregação do Imaculado Coração de Maria CICM. Em 29 de agosto de 2015 ficou oficializada a criação da comunidade. Padre Tito autorizou celebrações nas casas no terceiro sábado e missa no primeiro e
quinto sábado, pois a comunidade ainda não possui terreno e verbas para construção do templo. Mas continuam fortes na caminhada e na esperança de um terreno e construção da igreja Imaculado Coração de Maria no bairro Gabiroba de baixo. Os principais provedores dessa comunidade são: Maria do Carmo Fernandes Novaes, Elisa Maria de Assis, Ana Zélia, José Monteiro, Gisele, Janice, José Roberto, Stefani, Jair, Adilson, Maria da Piedade, Aparecida Moraes, Aline Félix, Helena Félix, Divina, Elisângela, Janilton, Pedro, Maria Efigênia e Geraldo.
Em 24 de janeiro de 2019 toma posse o Pe. Jean Baptiste Magloire (Pe. João
Batista) e em 2021 o Pe. Marianus Frederikus Gati, CICM, dando continuidade a história de fé da paróquia Santo Antônio.

Cronologia do Clero da Paróquia Santo  Antônio – Párocos

  1. Pe. Daniel Rillela Orpilla, CICM: 18 de abril de 2000;
  2. Pe. Dickens Remy, CICM: 27 de janeiro de 2006;
  3. Pe. Matalanga Mabiala, CICM: 07 de fevereiro de 2010;
  4. Pe. Hirohito Bolo Júnior, CICM (Pe. Tito): 19 de maio de 2012;
  5. Pe. Jean Baptiste Magloire, CICM (Pe. João Batista): 24 de janeiro de 2019;
  6. Pe. Marianus Frederikus Gati, CICM: 2021.
  7. Pe. Marcos Antônio Rosa: 2024
Santo Antônio de Pádua, não se chamava Antônio, não nasceu em Pádua e nem era italiano.
Foi agostiniano antes de ser franciscano, foi o maior pregador de sua época e deixou marcos
na teologia sacerdotal. Sua imagem é notada com o menino Jesus em seu colo, e é mais conhecido
como o “Santo casamenteiro”, sendo acorrido especialmente período do mês de junho pelas pessoas
que desejam se casar.

Porém a história desse Santo vai muito mais além, pois sua vida é um testemunho latente de
discipulado de Cristo por meio da pregação para os dias de hoje, é conhecido como o santo mais
milagroso, por isso é o “Santo de todo mundo”, como afirmou Papa Leão XII, porque em todas as
partes é possível encontrar sua imagem e devoção. É padroeiro dos pobres, viajantes, pedreiros,
padeiros, entre outros.

Fiel seguidor de Cristo e modelo de vida cristão para o mundo, sua imagem reflete
concretamente essas virtudes. O lírio, como sinal tão expressivo de suas virtudes, de sua vida santa e
de sua pureza de coração; A Bíblia, que o dá título de “Doutor Evangélico”, o grande pregador e
profundo conhecedor da Palavra Sagrada; A Cruz retrata seu espírito missionário e sua identificação
com Cristo; O Menino Jesus, o sinal da sua intimidade com Deus; A Virgem Maria, fruto de sua
profunda devoção pela Mãe Santíssima e o Pão, expressão da caridade tão concreta, retratados nos
milhares pães distribuídos em sua honra.

Santo Antônio é invocado como “íntimo amigo do Menino Deus”, pela intimidade que ele
mantinha com Jesus em suas orações. Também é invocado como “Servo da Mãe Imaculada”, a ela o
santo dedicou as mais belas palavras em seus sermões e compôs as mais profundas preces.
Muito conhecido como “santo casamenteiro”, o certo é que, em vida, Santo Antônio sempre
se dedicou a ajudar os casais em crise a superar os momentos de conflito, a combater a imoralidade e
o adultério. Por isso ele é considerado protetor dos namorados, das famílias e dos casamentos.
É sem dúvida, um dos santos mais populares, recebendo o título de “Santo do Mundo
Inteiro”. Sua fama de “milagreiro” vem desde o tempo em que era vivo. Morreu jovem, com cerca de
36 anos, na cidade de Pádua, há indicações para assinalar a Basílica onde está sepultado, com a
inscrição: “IL SANTO”, “O Santo”.

Santo Antônio é certamente um modelo extraordinário de vida cristã, exemplo de seguimento
de Cristo dentro da espiritualidade de São Francisco, sempre tão atual, porque é a proposta de seguir
o próprio evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Pároco

Pe. Marcos Antônio Rosa

Vigário Paroquial

Pe. Júlio César Santos

Diácono Paroquial

Diácono Eduardo Coelho Madeira

Telefone

(31) 3834-2939

E-mail

psantonio@dioceseitabira.org.br

Comunidades

Comunidade Santo Antônio de Pádua
Rua dos Engraxates, 25 - Gabiroba

Comunidade Rainha da Paz
Rua DW 78, 65 - Gabiroba (W70)

Comunidade Santa Bárbara
Rua Estrela, s/nº - Água Fresca

Comunidade Santa Terezinha do Menino Jesus da Sagrada Face
Rua Travessa Hildebrando Martins da Costa, 105 - Água Fresca

Comunidade Imaculado Coração de Maria
Rua São Manoel, 155 – Juca Batista

Comunidade São José
Rua Emaús, 09 - Bethânia

Comunidade Nossa Senhora das Graças
Jardim dos Ipês

Comunidade Santa Tereza de Ávila
Rua Sebastião Damásio Alvarenga, 31 – Santa Tereza

Comunidade São João Batista
Ribeira de Baixo

Comunidade Santo Antônio
Vista Alegre (Zona Rural)

Comunidade São Pedro
Santa Cruz (Zona Rural)

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Morro do Chapéu (Zona Rural)

Comunidade Santo Antônio
Córrego do Meio (Zona Rural)

Comunidade São Sebastião
Candidópolis (Zona Rural)

Comunidade Nossa Senhora Aparecida
Custódio (Zona Rural)

Comunidade Santa Bárbara
Bateia Funda (Zona Rural)

Horários de Missas e Celebrações

Acontece em uma das comunidades, conforme escala.

Missa da família – Primeira sexta-feira – 19h30.
Missa Plenária dos Grupos de Reflexão – Última quinta-feira – 19h30

Comunidade Eclesial Santa Bárbara
Primeira sexta-feira - 06:00
Segundo e quarto domingo - 18:00

Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus da Sagrada Face
Primeiro, terceiro e quinto domingo - 09:30
Quarta sexta-feira - 19:30
Celebrações: Segundo e quinto domingo – 09:30

Comunidade Eclesial Imaculado Coração de Maria
Segundo e quarto domingo - 80:30

Comunidade Eclesial São José
Missas: Segundo, terceiro e quarto sábado - 19:00
Todo dia 19 - 19:30(exceto sábado e domingo)

Comunidade Eclesial Santo Antônio
Primeiro e terceiro domingo - 19:00
Segundo e quinto domingo - 07:00 e 19:00
Quarto domingo e todas as quintas-feiras - 07:00

Comunidade Eclesial Nossa Senhora Rainha da Paz
Missas: Segunda sexta-feira - 19:30; Terceiro sábado 19:00

Comunidade Eclesial Imaculado Coração de Maria
Missas: Primeiro sábado - 19h e Terceira sexta-feira - 19h30.
Missas na Capelinha Nossa Senhora Aparecida: Todo dia 12 (exceto domingo) - 19h30

Comunidade Eclesial Santa Tereza D’Ávila
Missas: Primeiro, terceiro e quarto sábado - 19:00
Todas as quartas-feiras - 6:00

Comunidade Eclesial São João Batista
Missas: Segundo domingo - 09:30
Terceira sexta-feira - 19:30.

Comunidade Eclesial Nossa Senhora das Graças
Missas: Terceiro domingo - 09:30
Quarta quarta-feira - 19:30.

Comunidade Eclesial Santa Bárbara
Missas: Primeiro domingo - 15:00

Comunidade Eclesial Santo Antônio
Missas: Primeiro e terceiro domingo - 08:00

Comunidade Eclesial Nossa Senhora Aparecida – Custódio.
Missas: Quarto domingo - 09:30.

Comunidade Eclesial Nossa Senhora Aparecida -Morro do Chapéu.
Missas: Terceiro domingo - 15:00.

Comunidade Eclesial Santo Antônio
Missas: Primeiro e terceiro domingo - 08:00.