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14 de outubro de 2025

Dom Marco Aurélio Gubiotti “Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)
Nasceu no dia 21 de outubro de 1963, em OuroFino/MG, filho de Benedito Gubiotti e Natalina Gubiott.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP).

Exerceu o ministério sagrado nas paróquias:
São Caetano em Brasópolis;
Santo Antônio em Jacutinga; Nossa Senhora Aparecida em Tocos do Moji;
São Sebastião em São Sebastião da Bela Vista e Nossa Senhora de Fátima em Santa Rita do Sapucaí.

Missionários da esperança entre os povos

08 de outubro de 2025 Palavra do Bispo

Meu irmão, minha irmã, saúde e paz

Nossa Igreja Diocesana, como peregrinos de Esperança, vivencia a 21ª Assembleia Diocesana de Pastoral. Nossa comunidades eclesiais e outros organismos tem feito deste tempo um tempo de partilha, de avaliação, de reflexão, de aprofundamento, de celebração, de tomada de decisões e de comunhão Diocesana. A cada tempo, nossos desafios pastorais surgem e são postos à nossa frente. Como Igreja, que busca cumprir sua principal atividade, atenta aos sinais dos tempos, busca, num caminho sinodal, fazer ecoar o Evangelho em todos os lugares. Como cristão batizados, somos constantemente chamados e enviados pelo Senhor, como foram os primeiros discípulos, a sermos mensageiros da esperança.

Estamos no mês missionário, um tempo especial de oração, solidariedade e compromisso com a evangelização. Em comunhão com toda a Igreja, nos unimos à Campanha Missionária 2025, promovida pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) em parceria com a CNBB. Neste ano, em sintonia com o Jubileu da Esperança, a campanha tem como tema “Missionários da esperança entre os povos” e lema “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), propostos pelo Papa Francisco.

Ser missionário da esperança significa testemunhar, com gestos concretos, que Deus não abandona a humanidade. É carregar a luz do Evangelho para os lugares de escuridão, oferecer consolo aos que sofrem, encorajar os desanimados e promover a fraternidade entre os povos. A esperança cristã não é um simples otimismo, mas a certeza de que o Espírito Santo continua a agir na história, renovando a vida e abrindo caminhos de paz e de reconciliação.

Entendamos que a missão não é uma tarefa apenas para alguns, mas sim para todos os batizados. Por força do batismo, fomos ungidos e enviados para a missão, para sermos “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5, 13).

No Documento Evangelii Gaudium, o Papa Francisco nos lembra que “cada cristão é missionário na medida em que se encontra com o amor de Deus em Cristo Jesus” (EG, 120). Esse encontro transforma nossas vidas e nos envia ao serviço, especialmente dos mais necessitados e marginalizados. A missão da Igreja é universal, chamada a ir além das fronteiras geográficas, culturais e até religiosas, levando a todos a Boa Nova do Evangelho.

Este tempo vivido por toda a Igreja também enfatiza a solidariedade e a importância de se olhar para as realidades sociais e missionárias do Brasil e do mundo. No Dia Mundial das Missões, celebrado em todas as comunidades nos dias 19 e 20 de outubro, as doações arrecadas durante a coleta missionária são enviadas para o Fundo Mundial de Solidariedade, forma concreta da Igreja colaborar com quem necessita de recursos financeiros para seus projetos de evangelização, educação, saúde, desenvolvimento comunitário e assistência social.

As ofertas doadas durante a coleta missionária em todas as comunidades do Brasil são encaminhadas pelas dioceses para as Pontifícias Obras Missionárias, em sua sede nacional em Brasília. Dessa coleta, 80% são destinados para apoiar as dioceses mais pobres do mundo, com projetos na África, Ásia, Oceania, América Latina e Caribe. Os outros 20% permanecem no Brasil para apoiar as ações missionárias no país.

Neste mês missionário, somos convidados a redescobrir a alegria de anunciar Jesus e a assumir nosso papel na missão universal da Igreja. Onde estivermos — na família, no trabalho, na comunidade ou no mundo — sejamos portadores da esperança que não decepciona, porque está enraizada no amor de Deus derramado em nossos corações.

Que Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, de nossa Diocese e estrela da evangelização, interceda por nós e nos ajude a sermos fiéis à missão que o Senhor nos confiou.

Em Cristo, 

Dom Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira-Coronel Fabriciano
“Pela Graça de Deus” (1Cor 15,10)

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