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26 de julho de 2024

Dom Marco Aurélio Gubiotti “Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)
Nasceu no dia 21 de outubro de 1963, em OuroFino/MG, filho de Benedito Gubiotti e Natalina Gubiott.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP).

Exerceu o ministério sagrado nas paróquias:
São Caetano em Brasópolis;
Santo Antônio em Jacutinga; Nossa Senhora Aparecida em Tocos do Moji;
São Sebastião em São Sebastião da Bela Vista e Nossa Senhora de Fátima em Santa Rita do Sapucaí.

Como artesãos de paz, construindo dia após dia, um ano feliz

02 de janeiro de 2023 Palavra do Bispo

A todos os fiéis da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, Bispo Emérito, Sacerdotes, Diáconos (permanentes e transitórios), Religiosos e Religiosas, membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, Pastorais, Organismos, Associações e todas as forças vivas de nossa Igreja Particular, Saudação, Paz e Bênção, no Senhor nosso, Jesus Cristo!

“Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face, e se compadeça de nós.
O Senhor volva para nós o seu olhar e nos dê a sua paz!” (Cf. Nm 6, 24-26).

Com a esperança fortalecida pelas festas natalinas, caminhemos juntos neste novo ano civil que se inicia contando com a presença do Príncipe da Paz!

Celebramos no primeiro dia do ano, na Oitava do Natal, a Solenidade da Mãe de Deus, na qual a liturgia expressa, no texto de Lucas, que os pastores “encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura” (2,16). Outro encontro promovido pela ação divina, encontro entre pobres que foram agraciados pelo anúncio do anjo. Assim como Maria, que guardava todas as coisas no coração, possamos meditar a Palavra para discernirmos a vontade do Pai para nosso momento histórico.

Celebramos ainda neste primeiro dia o 56º Dia Mundial da Paz, cujo tema da mensagem do Papa Francisco é “Ninguém pode salvar-se sozinho: Juntos, recomecemos a partir de covid-19 para traçar sendas de paz”. O Santo Padre nos diz que é “urgente buscar e promover, juntos, os valores universais que traçam o caminho desta fraternidade humana. Só a paz que nasce do amor fraterno e desinteressado nos pode ajudar a superar as crises pessoais, sociais e mundiais.”

“… somos chamados a enfrentar, com responsabilidade e compaixão, os desafios do nosso mundo. Devemos repassar o tema da garantia da saúde pública para todos; promover ações de paz para acabar com os conflitos e as guerras que continuam a gerar vítimas e pobreza; cuidar de forma concertada da nossa casa comum e implementar medidas claras e eficazes para fazer face às alterações climáticas; combater o vírus das desigualdades e garantir o alimento e um trabalho digno para todos, apoiando quantos não têm sequer um salário mínimo e passam por grandes dificuldades. Fere-nos o escândalo dos povos famintos. Precisamos de desenvolver, com políticas adequadas, o acolhimento e a integração, especialmente em favor dos migrantes e daqueles que vivem como descartados nas nossas sociedades. Somente despendendo-nos nestas situações, com um desejo altruísta inspirado no amor infinito e misericordioso de Deus, é que poderemos construir um mundo novo e contribuir para edificar o Reino de Deus, que é reino de amor, justiça e paz”, concluiu sua mensagem (Francisco, Vaticano, 8 de dezembro de 2022).

Este ano que se inicia está dentro do caminho sinodal, que culminará no Sínodo dos Bispos em Roma, em outubro de 2023, no qual as sínteses enviadas à CNBB e de todo o mundo serão instrumentos de trabalho para dar origem à nova primavera para a escuta, o discernimento, o diálogo e a tomada de decisões.

Faço votos de que neste novo ano nos deixemos atrair por Jesus, não resistamos ao seu chamado amoroso, pois, como diz o Documento de Aparecida, “conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (n. 29).

O Menino envolto em faixas que acabamos de contemplar nos lembra que “o Natal é Jesus”. Ele vem nos abrir para a esperança. Iniciar um novo ano deixa em nós a vontade de ‘começar de novo’, com um novo entusiasmo e vigor, certos que amanhã será melhor que hoje. Não nos deixemos abater pelas dificuldades, crises, dúvidas e incertezas. O amor de Deus é maior que tudo isso.

Iluminados pela fé, olhemos para este novo ano com muita esperança. Cultivemos um anseio profundo por aquele que é o “Príncipe da paz” (cf Is 9, 5), Jesus, distribuidor da divina misericórdia e autor da salvação. Sem ele nada poderemos fazer. Com ele, porém, tudo será possível.

Que a Virgem Maria, venerada com o título de Mãe de Deus no primeiro dia do ano, ajude-nos a contemplar a face de Jesus, Príncipe da Paz. Que a Mãe de Deus e nossa nos ajude e nos acompanhe neste novo ano para que possamos obter o dom da paz para nós e para o mundo inteiro.

FELIZ E ABENÇOADO ANO DE 2023!

Dom Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira-Coronel Fabriciano
“Pela Graça de Deus” (1Cor 15,10)

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