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25 de abril de 2024

Dom Marco Aurélio Gubiotti “Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)
Nasceu no dia 21 de outubro de 1963, em OuroFino/MG, filho de Benedito Gubiotti e Natalina Gubiott.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP).

Exerceu o ministério sagrado nas paróquias:
São Caetano em Brasópolis;
Santo Antônio em Jacutinga; Nossa Senhora Aparecida em Tocos do Moji;
São Sebastião em São Sebastião da Bela Vista e Nossa Senhora de Fátima em Santa Rita do Sapucaí.

Amor de mãe: Expressão do amor de Deus.

06 de maio de 2022 Palavra do Bispo

Queridos irmãos, queridas irmãs,

Maio é o mês que a Igreja dedica à Mãe de Deus, a Bem-aventurada Virgem Maria. Este tempo é uma oportunidade para renovar o amor de todos os batizados por aquela que Deus, da eternidade, escolheu para ser a Mãe do Verbo. É o mês do compromisso da fé que se expressa por meio do serviço humilde e simples ao outro fazendo, assim como Maria, tudo aquilo que ele (Jesus) nos disser (Cf. Jo 2,5).

De Nossa Senhora muito podemos aprender. Cada gesto, cada atitude de Maria é a expressão da sua perfeita união com Jesus. Dessa maneira, olhar para Maria leva-nos a contemplar a Cristo e a segui-lo, colocando-nos disponíveis para o serviço da Igreja. Ela nos faz perceber, mediante a sua humildade e fortaleza, que o seu Imaculado Coração é maternalmente inesgotável, porta de acesso ao Reino de Deus, uma janela de oportunidades para todos aqueles que desejam permanecer no colo da Mãe que nos resgata para o seio da Igreja.

A Virgem Maria é exemplo de acolhimento da Palavra de Deus e de disponibilidade inteira à missão que a Palavra convoca. Ao acolher a Palavra ela se torna morada da graça, templo do Espírito, tabernáculo da força do Altíssimo. Em Maria, dá-se o perfeito encontro entre proposta divina e resposta humana.

Maria é modelo de atenção, de disponibilidade e de amor a Jesus Cristo. Acompanhou o seu Filho até consumar sua obra. Tal fidelidade custou-lhe muito sofrimento. Maria recebeu muito de Deus, mas também soube dar a Ele tudo o que tinha recebido. De nós, ela só quer uma coisa: que nós nos encontremos com seu Filho Jesus, pois Jesus é o único Mediador, Senhor e Salvador.

A narrativa do casamento em Caná da Galileia nos apresenta uma segunda missão maternal de Maria. Ela é intercessora. Todo coração materno, à imagem do Deus amoroso, deseja o melhor para seu filho e, em razão disso, se for necessário, pede, suplica, intercede. No alto da cruz Jesus confiou à Maria a missão da maternidade universal, na pessoa do apóstolo João, com as palavras: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo 19,25). Tal função maternal de Maria, de modo algum obscurece ou diminui a única mediação de Cristo, pelo contrário, manifesta a sua eficácia, porque um só é o mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus (cf. LG 60).

A verdadeira devoção a Nossa Senhora consiste em imitar a sua atitude de fé e fidelidade no seguimento de Jesus e seu evangelho. Rezemos à Virgem Maria, com confiança, pedindo que ela interceda junto a Deus para que nos tornemos discípulos missionários de seu filho Jesus.

No segundo domingo do mês de maio comemoramos, com muita gratidão, o Dia das Mães. A maternidade envolve a pessoa e sempre determina uma relação única entre duas pessoas: da mãe com o filho e do filho com a mãe. Mesmo quando uma só mulher é mãe de muitos filhos, sua relação pessoal com cada um deles é única.

Ser mãe é ser sinônimo de afeto, carinho, amor, aconchego, doação e todos os qualitativos que existem que servem para designar estas que criam com amor e doação os seus queridos filhos. Podemos citar como grande exemplo de Mãe a Virgem Maria. Jesus no alto da Cruz entrega sua Mãe aos cuidados de João e assim João a Virgem Maria. Neste momento, Maria assume a maternidade da humanidade. A nossa Mãe Santa Maria alcança-nos continuamente a compaixão do seu Filho e ensina-nos o modo de nos comportamos em face das necessidades próprias e alheias.

Minha reverência a todas as mães que merecem ser homenageadas. Para os que vivem a saudade da distância ou do falecimento da mãe, peço que lembrem e confiem: o amor que une um filho à própria mãe é especial e por isso não há distância, nada acaba ou separa. Esteja certo: um dia todos irão se reencontrar. Uno-me ao coração dos que perderam suas mães assim como também junto com cada mãe que vive a dor da despedida de seu filho. Celebrar o Dia das Mães é oportunidade para reavivarmos o importante entendimento: o amor vence tudo, até a morte.

Parabéns a você, Mãe! Que a Virgem Maria, nossa mãe, seja-lhe o modelo perfeito de mãe, esposa, filha, mestra, trabalhadora e consagrada! Que Ela a cubra com o seu manto sagrado e lhe conceda muita saúde, alegria, amor e paz!

Rezemos o santo terço durante esse mês e participemos assiduamente das celebrações eucarísticas, pedindo a intercessão de Nossa Senhora. Preparemos em nossas casas e em nossas igrejas um lugar especial para Nossa Senhora e diante dela rezemos o santo terço pedindo paz e proteção.

Que Nossa Senhora Aparecida, nossa Mãe e Padroeira, nos auxilie sempre. Que do céu ela derrame muitas graças sobre todos nós.

Itabira, 06 de maio de 2022.

Dom Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira-Coronel Fabriciano
“Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)

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