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29 de março de 2024

Dom Marco Aurélio Gubiotti “Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)
Nasceu no dia 21 de outubro de 1963, em OuroFino/MG, filho de Benedito Gubiotti e Natalina Gubiott.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP).

Exerceu o ministério sagrado nas paróquias:
São Caetano em Brasópolis;
Santo Antônio em Jacutinga; Nossa Senhora Aparecida em Tocos do Moji;
São Sebastião em São Sebastião da Bela Vista e Nossa Senhora de Fátima em Santa Rita do Sapucaí.

A Paz como fruto do cuidado

01 de janeiro de 2021 Palavra do Bispo

“Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. O Senhor faça brilhar sobre nós a sua face, e se compadeça de nós. O Senhor volva para nós o seu olhar e nos dê a sua paz!” (Cf. Nm 6, 24-26).

Queridos irmãos e irmãs, estamos iniciando mais um ano, trazendo novas expectativas, esperanças e temores. Firmes na fé, entreguemos tudo nas mãos de Deus e lancemos com alegre confiança as sementes de nossos projetos pessoais e comunitários. Que renasça em nossos corações uma nova esperança de dias mais humanizados. Com Jesus, que é a graça e a bênção de Deus Pai, sejamos fortalecidos para enfrentarmos com destemor os desafios que este novo ano nos reserva.

Já iniciamos o ano rezando pela Paz e celebrando, na liturgia, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Ela é a primeira cristã e nos apresenta Cristo, seu Filho. O Papa Francisco, em sua mensagem para o 54º Dia Mundial da Paz, afirma que não há paz sem a cultura do cuidado. A paz é fruto de consciências que se abrem à verdade e ao amor. Dentro de nós existe uma aspiração essencial: o desejo de paz, um anseio por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Sim, somos feitos para a paz e a paz é dom de Deus.

O Papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz deste ano diz que “a cultura do cuidado, enquanto compromisso comum, solidário e participativo para proteger e promover a dignidade e o bem de todos, enquanto disposição a interessar-se, a prestar atenção, disposição à compaixão, à reconciliação e à cura, ao respeito mútuo e ao acolhimento recíproco, constitui uma via privilegiada para a construção da paz.” E falando sobre a fraternidade e a amizade social diz: “Em muitas partes do mundo, fazem falta percursos de paz que levem a cicatrizar as feridas, há necessidade de artesãos de paz prontos a gerar, com criatividade e ousadia, processos de cura e de um novo encontro.” (Carta enc. Fratelli tutti, 225)

Que neste ano novo possamos preservar o entusiasmo e a alegria de seguir Jesus, na certeza de que com Ele e através Dele a felicidade se tornará uma constante em nossa existência não obstante dificuldades e crises, as quais sempre servirão para nos purificar e nos aproximar mais de Deus. Sabemos que tudo concorre para o bem dos que amam a Deus. Confiemos nisso e caminhemos em segurança, como a criança adormecida nos braços do pai.
Coloquemos sob o cuidado materno de Maria, Mãe de Deus, a Senhora Aparecida, e de seu esposo São José, no ano a ele dedicado, todo o ano de 2021, e cantemos com eles a glória daquele que nos acolhe com misericórdia, fiel à sua promessa (cf. Lc 1,54-55). Esta fidelidade de Deus nos garante “uma segurança interior, uma serenidade cheia de esperança que proporciona uma satisfação espiritual incompreensível à luz dos critérios do mundo”. (Papa Francisco – GE 125).

Um Feliz ano novo, com muita paz e alegria, muita coragem e esperança.

Dom Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira-Coronel Fabriciano
“Pela Graça de Deus” (1Cor 15,10)

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