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03 de janeiro de 2025

Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano inicia solenemente o Jubileu da Esperança 2025

30/12/2024 . Notícias da Diocese

Com grande alegria e fervor, a Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano abriu solenemente o Jubileu da Esperança 2025, no último domingo, dia 29 de dezembro de 2024. A celebração aconteceu na Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário, às 17h, em Itabira (MG), e contou com a presença de centenas de fiéis advindos de muitos lugares da Diocese, bem como dos clérigos, religiosos e religiosas, seminaristas, vocacionados e candidatos ao diaconado permanente. Em sinal de comunhão eclesial, os sinos das igrejas de nossa Diocese tocaram às 17h sinalizando o início desse tempo novo, tempo santo, tempo de esperança e de esperançar.

Dom Marco Aurélio Gubiotti, bispo diocesano, presidente da celebração, logo no início, na entrada principal da Catedral Diocesana, recordou a todos que a celebração de abertura do Ano Santo é um prelúdio de uma rica experiência de graça e de misericórdia e motivou a todos a bem viverem o momento e a acolherem todas as graças que o Ano Santo ofertar.

Após a proclamação do Santo Evangelho de João 14, 1-7, lembrando-nos que na Casa de Deus há muitas moradas, e que será reservado a todos um lugar: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.  Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos um lugar” (1-2), seguiu-se com a leitura de uma parte da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do Ano de 2025, “Spes non confundit  – A esperança não decepciona” (Rm 5,5).

Ancorados em Cristo, a única esperança de todos os povos, após cantar o hino oficial do jubileu da esperança, Dom Marco Aurélio recebeu a Cruz de Cristo, símbolo do jubileu e erguendo-a, a apresentou a todos para ser venerada. Diante da pia batismal, recordando o batismo, o bispo abençoou a água e aspergiu sobre todos, convocando-os a permanecerem fiéis ao Espírito Santo.

Em sua homilia, Dom Marco Aurélio falou da alegria da vivência deste tempo santo no qual todos são chamados a vivenciarem a virtude teologal da Esperança. Mencionou ainda que na celebração da Sagrada Família e abertura do Jubileu de Esperança, somos agradecidos a Deus pelos 59 anos de instalação canônica da nossa Diocese.

Ao final da missa, Dom Marco Aurélio abençoou 4 crucifixos e os entregou aos padres dos locais sagrados designados para peregrinação ao longo do Ano Santo (Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário, Itabira; Igreja Sagrado Coração de Jesus, em João Monlevade; Igreja Matriz da Paróquia São Sebastião e no local da construção da nova Co-Catedral, em Coronel Fabriciano; Santuário Diocesano Nossa Senhora da Piedade, em Coronel Fabriciano). Ressaltou que os crucifixos deverão ser levados aos idosos, enfermos, bem como também aos encarcerados e a outras tantas pessoas e lugares, sobretudo em vulnerabilidade social e que as pastorais,, movimentos e serviços poderão contribuir para esta ação.

Referências do Jubileu

Segundo a tradição católica, o primeiro Jubileu foi convocado pelo Papa Bonifácio VIII, no ano de 1300 (d.C.), pois, naquela época, muitas pessoas já estavam adquirindo o costume de fazer peregrinações em algumas Catedrais, a fim de obter indulgências plenárias. O Santo Padre daquela época decretou que o Jubileu fosse realizado a cada 100 anos, depois, com o passar dos tempos, viu-se a necessidade de fazê-lo a cada 50 anos.

Hoje, ordinariamente, o Jubileu é convocado a cada 25 anos, visando celebrar a Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. O último Jubileu Ordinário foi realizado no ano de 2000, quando o Papa São João Paulo II convocou a todos para a entrada do novo milênio. Extraordinariamente, em 2015, o Papa Francisco proclamou o Ano Santo da Misericórdia.

Em 2025, celebra-se este momento especial da graça de Deus. Para bem vivenciar essa graça, todos são chamados a peregrinar à Catedral Diocesana Nossa Senhora do Rosário ou aos outros locais designados pelo bispo diocesano, a participar dos sacramentos e lucrar as indulgências plenárias.

Texto: Pe. Ueliton Neves da Silva – Assessor Diocesano de Comunicação
Fotos: Pascom Diocesana