Aleluia, aleluia, aleluia.
Sois feliz, Virgem Maria, e mereceis todo louvor, / pois de vós se levantou o Sol brilhante da justiça! – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo,
25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”.
27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”.
29Havia ali uma jarra de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. – Palavra da salvação.
Reflexão:
No dia 21 de novembro de 1964, ao encerrar a 3ª sessão do Concílio Vaticano II, o papa São Paulo VI, durante a missa, declarou Maria Santíssima “Mãe da Igreja”, com as seguintes palavras: “Nós proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos pastores, que a chamam Mãe amorosíssima; e queremos que, por esse título suavíssimo, doravante a Virgem seja ainda mais honrada e invocada por todo o povo cristão”. Em 2018, o papa Francisco determinou que essa memória litúrgica passasse a ser obrigatória para toda a Igreja. A motivação dessa celebração encontra-se no decreto, no qual se lê: “O Sumo Pontífice Francisco, considerando atentamente o quanto a promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos pastores, nos religiosos e nos fiéis, como também da genuína piedade mariana, estabeleceu que a memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no calendário romano na segunda-feira após Pentecostes e celebrada todo ano. Esta celebração nos ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve estar ancorada no mistério da cruz, na oblação de Cristo no banquete eucarístico, na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”.