Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa Palavra é a verdade; / santificai-nos na verdade! (Jo 17,17) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo:
11“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um.
12Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu guardei-os e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.
13Agora, eu vou para junto de ti e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada.
14Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo.
15Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do maligno.
16Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo.
17Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade.
18Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo.
19Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Jesus tinha avisado aos discípulos que voltaria ao Pai, mas não os deixaria órfãos; enviaria para eles o Espírito da Verdade. Agora, nesta oração de despedida, recomenda que o Pai cuide deles: “guarda-os no teu nome”, “guarda os do mal”, “santifica-os na verdade”. São as mesmas atitudes de Jesus em relação a eles. Como se vê, há perfeita união entre Jesus e o Pai na condução da história da salvação: não há interrupção da assistência e da ação divinas na vida do povo. Os discípulos são escolhidos e preparados para dar continuidade à obra de Jesus. A missão de Jesus passa a ser a missão da Igreja. A oração de Jesus por nós robustece nossa vontade de seguirmos fiéis a ele até chegarmos à comunhão definitiva com ele, com o Pai e com o Espírito Santo.