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07 de outubro de 2024

Congregação das Pequenas Missionárias de Maria Rosa Mística

A madre Hildegardis Pereira Nunes, PMRM, 39 anos de vida religiosa, é fundadora e superiora da comunidade religiosa “PEQUENAS MISSINÁRIAS DE MARIA ROSA MÍSTICA”. Iniciada no dia 31 de maio de 2004, na cidade do Gama – Distrito Federal, Brasil. Desde sua fundação, a comunidade foi acompanhada pelo atual cardeal Dom João Braz de Aviz, hoje Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, que era o arcebispo de Brasília em 2004, até a aprovação como comunidade de direito diocesano também por Dom João B. Aviz em 12 de dezembro de 2010.

A madre Hildegardis foi monja beneditina, no Mosteiro da Virgem (Petrópolis – Rio de Janeiro) por 20 anos, até receber um terreno em Brasília no ano de 2002, que teria ganhado para construir uma obra de Maria Rosa Mística e para realizar um trabalho com os pobres. Vários fatos aconteceram para que o abade presidente beneditino, do ano de 2003, Dom Emanuel D’Able do Amaral, discernisse que tudo era vontade de Deus. Por isso, Dom Emanuel entregou à madre uma carta de licença para que ela pudesse assumir o terreno e a fundação dessa nova comunidade. Dessa forma, por obediência à vontade de Deus a madre Hildegardis deixa o Mosteiro da Virgem para morar na casa construída pelos primeiros benfeitores no terreno que ganhara, acompanhada das três primeiras vocacionadas.

As Pequenas Missionárias de Maria Rosa Mística, têm um carisma próprio, missionário, visando sobretudo a evangelização das famílias, especialmente as mais pobres, intercessão pela santificação dos sacerdotes, o auxílio em seus trabalhos apostólicos, o serviço de assistência espiritual e material aos pobres, bem como a evangelização destes, tudo imbuído de um espírito mariano, cooperam com Maria no seu ofício de Mãe na missão apostólica. Carisma que também outras pessoas, que estão de modo diferente ligados ao Instituto, possuem, como os leigos consagrados.

Atualmente, a madre Hildegardis é a superiora geral da comunidade, responsável por toda a administração e finanças, formação das irmãs mais novas bem como da formação permanente das irmãs de votos religiosos. Responsável também pela formação dos leigos consagrados em diversas cidades brasileiras: Anápolis-GO, Brasília-DF, Carmo do Paranaíba-MG, Corinto-MG, Janaúba-MG, João Pinheiro-MG, Machado-MG, Montes Claros-MG, Paracatu-MG, Patos de Minas-MG, Rio de Janeiro-RJ, Unaí-MG.

A comunidade hoje tem 22 membros, sendo que duas trabalham há 14 anos na Paróquia Maria de Nazaré na cidade administrativa de Samambaia – DF, colaborando e auxiliando o padre Wilkie Claret; duas que estão há 3 anos em Belo Oriente – MG desenvolvendo trabalho com o padre Luíz Carlos Macedo. Há cinco anos temos três irmãs que desenvolvem trabalho missionário no Panamá, na cidade de Chupampa com padre Santiago Beltran e há dois anos o senhor bispo de Chitré solicitou mais três irmãs para trabalharem em outra cidade de sua diocese, na cidade de Las Minas com o padre Carlos Riveira.

A abertura da casa das Pequenas Missionárias de Maria Rosa Mística em Belo Oriente é fruto da missão da Oração do Terço conduzido pela Madre Hildegardis no Rio de Janeiro, uma das frequentadoras do Terço, a senhora Luísa Godinho Taquece, fez comentário sobre a madre Hildegardis, a comunidade das Pequenas Missionárias de Maria Rosa Mística e o trabalho que as desenvolvem em Brasília com sua cunhada da s Cynthia Alves. Esta por sua vez, contou ao seu pai, o dr José Edélcio Drumond Alves. Como esta família já era amiga da irmã Maria Cristina, natural de Ipatinga e que já estava na comunidade desde sua fundação em 2004, a reencontrou em um período de férias e ele comentou com a irmã que havia gostado muito do carisma e da missão da comunidade e que gostaria de doar uma parte do seu terreno em um sítio, no qual também já havia uma casa construída. Ao retornar de Ipatinga, a irmã Maria Cristina relatou para a madre Hildegardis o ocorrido e assim foi agendo uma visita da madre em Ipatinga, na qual ela conheceu o terreno e a casa destinada para as irmãs.

A família do dr. Edélcio também é muito amiga do padre Willian Luciano Pires, sacerdote que a madre Hildegardis conhecera antes mesmo de ser seminarista, e no período de tempo que a madre Hildegardis estava em Ipatinga, foi feito um convite ao pe. Willian para ele reencontrar a madre Hildegardis em um jantar. O pe. Willian tendo reencontrado a madre Hildegardis e conhecido a comunidade e ciente do carisma missionário, comentou que necessitava desse trabalho das irmãs em sua paróquia e disse que ele mesmo iria apresentar a comunidade e a proposta do trabalho ao exmo e revmo Dom Marco Aurélio Gubiotti, bispo da diocese de Itabira e Coronel Fabriciano-MG. O pedido do padre Willian foi aceito pelo bispo e assim foi iniciada a missão em Belo Oriente e Santana do Paraíso em janeiro de 2017.

A madre Hildegardis vendo a necessidade de uma capela para que as irmãs pudessem rezar a Liturgia das Horas e também as orações particulares fez o comentário com o senhor Edélcioe o pe. Willian, o senhor Edélcio sugeriu então que fosse uma capela um pouco maio para que as pessoas também pudessem rezar e ele mesmo foi o doador da capela, a qual foi abençoada e inaugurada pelo senhor bispo Dom Marco Aurélio em 01 de dezembro de 2017.

As irmãs desenvolveram seus trabalhos missionários com o pe. Willian até novembro de 2019 e as irmãs quando não estavam em trabalho nas pastorais do pe Willian, elas frequentavam a Paróquia Nossa Senhora da Piedade. Dessa forma o padre Luíz pode conhecer as irmãs, o carisma da comunidade. Em 2019 o pe. Luís manifestou o desejo de conhecer a madre Hildegardis e ofereceu trabalho para as irmãs em sua paróquia. Em janeiro de 2020 o pe. Luíz visitou a casa Mãe da comunidade em Brasília e assim foi definido o trabalho das irmãs em sua paróquia.

 

História de Nossa Senhora da Rosa Mística

A aparição

Nossa Senhora realizou uma aparição para a enfermeira Pierina Gilli, no quarto de um hospital onde ela trabalhava em Montechiari, na Itália, no ano de 1947. Na aparição, Nossa Senhora apareceu como uma senhora muito bonita, vestindo um véu branco e uma túnica púrpura. Ela tinha três espadas perfurando seu coração. Ela aparentava estar com uma tristeza muito profunda. Foi então que a Virgem, chorando, disse à enfermeira: “Oração, Penitência e Expiação.”
A segunda aparição

Passado um tempo, Nossa Senhora realizou uma segunda aparição. Nela, as três espadas se transformaram em três rosas: uma cor de rosa, uma branca e uma dourada. Quando apareceu, pediu que todos orassem pelos sacerdotes através de uma nova devoção mariana que seria difundida pelo mundo. Ela também pediu, na aparição, que o último dia de todos os meses fosse consagrado a Ela e que o dia 13 de julho fosse definido como o dia da Rosa Mística.
Mais aparições e milagres

Diversas outras aparições à enfermeira Pierina foram relatadas. Em todas elas, Nossa Senhora da Rosa Mística pedia a penitência, a oração e o cuidado com as vocações sacerdotais e com as instituições religiosas. Além disso, a Virgem curou inúmeros enfermos. Em uma das aparições, disse que tinha intensão de ser venerada como Nossa Senhora da Rosa Mística e ordenou que o meio-dia do dia 8 de dezembro fosse a festa da Imaculada Conceição, também chamada de “hora da graça”.
A simbologia das espadas e rosas

Existe um significado para as três rosas e para as três espadas que apareceram no coração de Maria. Uma das espadas simboliza a escassez das vocações; outra espada representa os pecados mortais dos religiosos e a última simboliza o sofrimento sentido pelos sacerdotes e monges que cometeram a mesma traição de Judas. Por outro lado, as rosas representam os três pedidos de nossa senhora, sendo eles: o espírito de oração, representado pela rosa branca; o espírito de expiação e sacrifício, simbolizado pela rosa vermelha e o espírito de penitência, simbolizado pela rosa dourada.
Consagração a Nossa Senhora da Rosa Mística

“Ó Maria Santíssima, Senhora Rosa Mística, eu me consagro inteiramente a vós.
Consagro-vos o meu entendimento, para que eu possa sempre vos amar.
Consagro-vos a minha língua, para que eu possa sempre vos louvar.
Consagro-vos o meu coração, para que eu seja totalmente vosso.
Recebei-me, ó Mãe incomparável, no ditoso número de vossos servos. Acolhei-me debaixo de vossa proteção,
socorrei-me em minhas necessidades temporais e espirituais e, sobretudo, na hora da minha morte.
Abençoai-me e fortalecei a minha fé para que, amando-vos nesta vida, eu possa contemplar para todo sempre
a vossa face, no céu.
Amém.”

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