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22 de novembro de 2024

Dom Marco Aurélio Gubiotti “Pela Graça de Deus” (1 Cor 15,10)
Nasceu no dia 21 de outubro de 1963, em OuroFino/MG, filho de Benedito Gubiotti e Natalina Gubiott.

Cursou filosofia no Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre, e a teologia no Instituto Teológico SCJ, em Taubaté (SP).

Exerceu o ministério sagrado nas paróquias:
São Caetano em Brasópolis;
Santo Antônio em Jacutinga; Nossa Senhora Aparecida em Tocos do Moji;
São Sebastião em São Sebastião da Bela Vista e Nossa Senhora de Fátima em Santa Rita do Sapucaí.

“Nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2, 11)

03 de dezembro de 2020 Palavra do Bispo

Queridos irmãos e irmãs,

Estamos no Tempo do Advento e enquanto nos preparamos para a grande festa cristã, que é o Natal, já alimentamos em nossos corações a alegre esperança do Senhor que vem ao encontro do seu povo, assumindo a nossa natureza. A Igreja, assim como Maria, gesta Jesus e aguarda o feliz dia da sua chegada.

O mistério da encarnação do Verbo de Deus é consequência do amor que Ele tem para conosco: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

Dentre tantas outras formas de se revelar à humanidade, Deus escolhe a de vir na fragilidade de uma criança, passando pelo tempo de gestação no ventre de Maria que com ternura o acolheu. Gerado, não criado, mas consubstancial ao Pai, conforme rezamos no Credo Niceno Constantinopolitano, a encarnação do Verbo constituiu sagrada a família que o acolheu. O Verbo de Deus, em sua encarnação, vem como cumprimento de uma promessa divina para a todos salvar. O Verbo, Palavra eterna do Pai é o Messias-Salvador prometido, anunciado e esperado por séculos pela humanidade. A criança que nasce é semelhante às outras crianças por sua humanidade, porém diferente por sua divindade. Ela é Deus-criança, Deus encarnado, Deus feito homem.

O nascimento do Filho de Deus, sua vinda amorosa até nós, é motivo de renovada esperança e certeza de fé, sobretudo é prova definitiva do amor infinito de Deus. A sua encarnação traz para nós o verdadeiro sentido da vida que está no amor com todas as suas maravilhosas manifestações de bondade, justiça, paz e comunhão.
O tempo natalino é naturalmente um tempo muito especial e nos convida a melhorar nossos relacionamentos, e salienta que é um tempo de graça e salvação para quem crê, ama e espera em Deus.

Irmãos e irmãs, o gesto de dar presentes no Natal é um belo gesto realizado, sobretudo em favor dos mais pobres, e nesse gesto, recordar que o maior presente que recebemos é a vinda do próprio Filho de Deus.
O nascimento de Jesus recria e plenifica a nossa vida e tudo o que existe. A sua presença encarnada no nosso meio é o amor divino que nos envolve, manifestando de forma explícita a bondade do Pai em nosso favor.

O Natal do Senhor inaugura não só um novo tempo, mas um mundo novo marcado pela santidade, paz e comunhão. Um mundo de irmãos que se amam e tudo compartilham.

Iremos celebrar o Natal do Senhor neste ano de 2020 de um modo diferente e igual. Diferente devido às circunstâncias que nos encontramos, impostas pela pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), mas igual, porque o mistério celebrado não muda, permanece o mesmo.

Que possamos assumir o compromisso, em família, de nos prepararmos para o Natal do Senhor rezando a novena em nossos lares, igrejas domésticas e renovar o nosso pedido: vem, Senhor Jesus.

Aproveito o ensejo para agradecer a você, meu irmão e minha irmã, pela colaboração e dedicação a nossa Igreja Diocesana. Gratidão a todas as lideranças: diocesana, regionais, paroquiais e comunitárias pela ação pastoral e evangelizadora de todos vocês neste tempo difícil de pandemia.

Na oportunidade, desejo a você e à sua família um Feliz e Santo Natal! Renovamos a nossa fé e esperança, que o ano de 2021 seja repleto de muita alegria e paz.

Na alegria de ser convosco irmão e pastor, deixo meu abraço e minha bênção.

Dom Marco Aurélio Gubiotti
Bispo Diocesano de Itabira-Coronel Fabriciano
“Pela Graça de Deus” (1Cor 15,10)

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