Celebração do Jubileu 60 anos da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano reúne cerca de 5 mil fiéis

A comemoração dos 60 anos da Diocese marcou o encerramento do Ano Jubilar em um dia carregado de reflexão, festividade e memória sobre toda a trajetória da Diocese de Itabira/Cel-Fabriciano

No domingo (15), o Parque de Exposições Virgílio José Gazire, de Itabira/MG, recebeu cerca de 5 mil fiéis das três regionais pastorais durante as celebrações do Jubileu de 60 anos da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, que marcou o encerramento do ano Jubilar. Estiveram presentes o Bispo Dom Marco Aurélio Gubiotti, pastorais sociais, movimentos, serviços, padres e fiéis das 52 paróquias, que compreendem o território da Diocese, composto por 24 municípios.

As ações iniciaram às 7h da manhã com a acolhida e o café partilhado, logo em seguida, às 09h da manhã aconteceu a oração inicial com acolhida da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida e às 09h30 a abertura oficial, com o Bispo Dom Marco Aurélio Gubiotti. Em seguida, às 09h45, foi o momento da acolhida das paróquias e caravanas e, ao final da manhã, às 10h45, aconteceram as apresentações. No período da tarde, foi a vez de Zé Vicente, às 13h15 com um show que envolveu todos os presentes em um momento de reflexão e, seguido do momento dos depoimentos sobre a história dos 60 anos da diocese e, por fim, às 15h, aconteceu a Santa Missa e o lançamento da Assembleia Diocesana Pastoral.

“60 anos é hora de olharmos para trás e irmos pontuando como o senhor tem nos acompanhado. Nesses 60 anos, a igreja de Itabira e Coronel Fabriciano se tornou uma realidade imensa. Em 24 municípios, nós temos 52 paróquias e mais de 600 comunidades. Quantos padres, quantas consagradas, consagrados, religiosos e religiosas passaram por nós? Quantos deram a sua vida, o seu sangue, a sua alegria e a sua fé para que nós chegássemos aqui? Sem eles nunca estaríamos com essa diocese vibrante, atuante na fé. Por isso, essa celebração tem que ser de memória, de ação de graças e de louvor a Deus.”, destacou Dom Marco Aurélio Gubiotti, Bispo Diocesano.

Jubileu marca a memória, a caminhada e o propósito da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano

Iniciado em 09 de junho de 2024 nas três regiões pastorais, o Ano Jubilar Diocesano foi um convite aos fiéis para a celebração dos 60 anos de caminhada da Diocese.  Para Cinira da Costa, de São Gonçalo do Rio Abaixo – Regional I, “Hoje pra mim aqui [estar aqui] representa tudo. É um pedacinho do céu. A solidariedade, a caridade e a união. Fiquei muito contente de ver os cuidados. Cada um fez a sua parte para que a festa acontecesse e nós temos que cuidar um do outro.” reforçou durante o encontro.

Marcado pelo Ano da Esperança, o Jubileu é, também, um importante momento de graça, de reflexão e união de todos aqueles e aquelas que seguem permeando e atuando em prol dos ensinamentos de Deus que pedem, sobretudo, pelo cuidado uns com os outros e pela fraternidade.

“Somos um Povo que caminha, que tem uma bela história marcada por expressões de empenho, fidelidade, resistência e ousadia evangélica. Desde o nosso primeiro Bispo diocesano a Igreja de Itabira‑Coronel Fabriciano foi se consolidando sobre as sólidas bases da Eucaristia, da Palavra, da Ação Missionária e da Caridade.” destacou um trecho da carta escrita por Dom Marco Aurélio Gubiotti para o Ano Jubilar.

Além das celebrações, o Jubileu contou também com o espaço da memória da Diocese, onde os presentes puderam trazer, a partir das memórias de cada um, como foi o encontro com as missões e serviços desempenhados pelas pastorais da Diocese.

“A minha história com a Diocese é muito importante, porque os encontros, esses trabalhos da Diocese, começaram antes mesmo da Diocese. Lembro, revendo os arquivos, que com 10 anos eu já participava de cursos com a Cáritas nas comunidades onde as irmãs estavam saindo do colégio para trabalhar nas comunidades. Então, em 1964, a gente já trabalhava nesse movimento sem ser a Diocese. Foi um trabalho muito importante. A Diocese para mim representa a continuidade dos trabalhos que foram feitos antes”, completa Maria Nicolau – Itabira (Regional I).

“É uma alegria muito grande fazer parte dessa história, porque minha história com a Diocese vem desde a dimensão social dela, porque a minha família foi beneficiada pela Cáritas. Então, eu tenho uma história muito forte com a Cáritas, porque ela fez parte da minha infância. Logo em seguida, a partir do momento que a gente começa a entender para o que a gente está e para o que é o serviço, eu comecei a atuar na catequese.  A Catequese de Crisma foi meu berço, foi o espaço em que eu consegui entender e participar da vida da diocese é contribuir com a formação e contribuir com a missão.”, destacou Marinete Morais – Itabira (Regional I).

“A gente sempre participou de comunidades. A Pastoral Carcerária me trouxe para a representação na Diocese e a representação das pastorais sociais. Minha vida é o serviço da Diocese, para a Diocese. É a igreja que eu acredito. Para mim, essa festa da Diocese é a festa da alegria e do encontro.”, disse Marleny Bonifácio – Coordenação das pastorais sociais – Ipatinga (Regional III).

Saiba mais sobre a história da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano 

A Diocese de Itabira foi criada pelo Papa Paulo VI, através da Bula Haud Inani, com território desmembrado das Arquidioceses de Mariana e Diamantina. Sua Ereção Canônica se deu no dia 14 de junho de 1965.

A instalação canônica foi no dia 29 de dezembro do mesmo ano, na Igreja Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Itabira, com a presença de vários Bispos, dentre eles: Dom Oscar de Oliveira, Dom João Resende Costa, Dom José de Almeida Batista Pereira, Dom Hermínio Malzone Hugo, Dom Serafim Fernandes de Araújo, e autoridades civis como o Prefeito de Itabira, José Machado Rosa, o Prefeito de Guaxupé, Dr. Benedito Felipe da Silva, Dr. Oscar de Oliveira, Presidente da Companhia Vale do Rio Doce, demais membros do clero e inúmeros fiéis.

O ano de 2015 foi o ano Jubilar Diocesano e a festa dos 50 anos de criação da Diocese de Itabira, celebramos no dia 14 de junho. Sempre animada pelo Espírito Santo, a diocese tem buscado construir uma identidade missionária, dinâmica e comprometida com o Evangelho, sob o olhar amoroso da Mãe Aparecida, nossa padroeira. Com o empenho dos inúmeros agentes pastorais e comunitários, em meio a tantas lutas, compõe uma linda história missionária e evangelizadora.

Clique aqui e saiba mais aqui