Criação e instalação: 26 de fevereiro de 1840
Segundo tradição ou lenda, Domingos Marques Afonso, em 29 de março de 1758, embrenhou-se na mata para caçar e ficando perdido em meio aos perigos da floresta invocou a proteção de Deus pela intercessão de São Domingos, seu patrono e homônimo, confiando assim que caso se salvasse faria doação de um terreno para construir uma capela e mandaria vir de Portugal uma imagem do santo. O milagre aconteceu e os poucos documentos sobre as origens da cidade de São Domingos do Prata confirmam essa construção e doação do terreno. A imagem de São Domingos, doada por Domingos Marques Afonso, veio de Portugal em 1769 e é hoje um patrimônio da Paróquia.
Após a Bênção da referida capela, em 10 de novembro de 1768, o povoado foi crescendo e religiosamente falando pertenceu primeiro a Piracicaba, depois a Alfié, voltando para Piracicaba, até que fosse elevado à condição de Freguesia e sendo instalada canonicamente em 26 de fevereiro com posse do primeiro vigário de São Domingos do Prata, Padre José Joaquim da Encarnação. Em 1840 foi demolida esta capela e deu início à construção da nova matriz três anos depois a criação da Paróquia São Domingos de Gusmão. A matriz, que após ser ampliada e reformada várias vezes, foi demolida por volta de 1960 no paroquiato de Pe. Antônio Sebastião de Barros Ferreira e deu lugar à construção da matriz atual.
A Paróquia foi no passado muito marcada pela presença das irmandades e Associações Religiosas e conta hoje com as Irmãs Dominicanas (Congregação Romana de São Domingos) que chegou na cidade em janeiro de 1968 assumindo obras sociais. Guarda também com muita saudade as memórias das festas religiosas, principalmente as do tempo do Pe. Geraldo Barreto Trindade, que marcaram época na cidade. Atualmente é constituída de 29 comunidades e administrada pelo Pároco Pe. Elson Vital dos Reis, tendo a colaboração do Pe. Gustavo da Silva Alves.
Padres que já trabalharam na Paróquia até a data atual:
Atuais Presbíteros
Fontes: Livro São Domingos do Prata: Subsídios para a história – Frei Thiago Santiago, 1995.
Livro de tombo da Paróquia