Dom Marcos Antônio Noronha, nasceu no dia 18 de setembro de 1924 em Areado, interior de Minas, perto de Guaxupé, filho de Joaquim Noronha e de Maria Laura Noronha.
Concluído o curso primário no Grupo Escolar “João Luis Alves”, de sua terra natal, sentiu-se chamado para o sacerdócio e matriculou-se no Seminário de Guaxupé, no dia 1º de fevereiro de 1936, onde cursou até o 3º ano. Fechado provisoriamente aquele seminário, foi Dom Marcos com outros seminaristas de sua diocese, transferido em 1939, para o Seminário do Coração Eucarístico de Belo Horizonte, onde concluiu o Curso de Humanidades e fez os cursos de Filosofia e Teologia.
Das mãos de Dom Antônio dos Santos Cabral recebeu a Primeira Tonsura no dia 04 de dezembro de 1944. As ordens menores de estiário e leitor no dia 06 de abril de 1945. De exorcista e acólito, em dezembro do mesmo ano.
Dom Hugo Bressane de Araújo, Bispo de Guaxupé, conferiu-lhe o subdiaconato no dia 08 de dezembro de 1945, e o diaconato no dia 15 do mesmo mês e ano. O presbiterato no dia 07 de dezembro de 1947.
O jovem sacerdote foi logo nomeado professor do Seminário de Guaxupé, reaberto por Dom Hugo.
Em 1950, foi conferido a Dom Marcos o título de Cônego Honorário, sendo ao mesmo tempo nomeado chanceler do Bispado. Em 1952 foi constituído Cônego Catedrático do Cabido. Em 1957 Pároco da Catedral, em Guaxupé.
No ano de 1961, Dom João Inácio Dal Monte, Bispo de Guaxupé, nomeou-o seu Vigário Geral. Falecido Dom Inácio a 29 de maio de 1963, dois dias depois Dom Marcos foi eleito Vigário Capitular.
O novo Bispo de Guaxupé, Dom José Batista de Almeida Pereira, confirmou-o o seu Vigário Geral.
No dia 7 de junho de 1965, o Santo Padre Paulo VI, conferiu a Dom Marcos a dignidade de Prelado Doméstico, promovendo-o 1º Bispo de Itabira.
Sua posse aconteceu no dia 29 de dezembro de 1965, na Matriz Nossa Senhora do Rosário em Itabira. Foi empossado pelo Núncio Apostólico, Dom Sebastião Baggio. Nesse dia foi instalada a Diocese de Itabira. Seu lema “IN CARITATE RADICATI” – ENRAIZADOS NO AMOR.
Dom Marcos desenvolveu um trabalho muito importante na renovação da Igreja de acordo com as decisões do Concílio Vaticano II e de Medellím.
Renunciou ao espiscopado em 1970.
Voltou para Guaxupé, onde, desde 1971, foi professor na Faculdade de Ciências e Letras e em 1973, passou a ser o diretor da mesma faculdade. Em 1976 mudou-se para Belo Horizonte, onde se casou. De 1976 em diante, ocupou várias funções importantes na área da educação e da ação comunitária na Secretaria da Educação, na Secretaria do Planejamento do Estado de Minas Gerais e na Fundação João Pinheiro. Ao lado do trabalho profissional continuou participando de vários grupos de reflexão sobre educação, cidadania e religião.
Dom Marcos Antônio Noronha faleceu no dia 16 de fevereiro de 1998.