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03 de dezembro de 2024

Escola Diaconal São João Paulo II

INSTITUIÇÃO E HISTÓRIA DA ESCOLA

 O decreto de instituição da Escola Diaconal Beato João Paulo II foi dado no dia 22 de fevereiro de 2012, na Festa Litúrgica da Cátedra de São Pedro, pelo então Bispo Diocesano Dom Odilon Guimarães Moreira. E sua inauguração foi dada no dia 25 desse mesmo mês, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, Vila Tanque, João Monlevade.

O decreto reza que a instauração do diaconato permanente se dá com base na aprovação da restauração pelo Concílio Vaticano II, a caminhada histórica no Brasil e na América Latina, bem como as necessidades evangelizadoras e pastorais de nossa Diocese.

Diante da Canonização do Beato Papa João Paulo II, em 27 de abril de 2014, no dia 22 de fevereiro de 2016, foi emitido um novo decreto alterando o nome da Escola para “Escola Diaconal São João Paulo II”. O decreto foi assinado pelo então Bispo Diocesano, Dom Marco Aurélio Gubiotti; empossado no dia 16 de junho de 2013.

No dia 6 de agosto de 2016, no Ano Santo Extraordinário da Misericórdia, pela imposição das mãos de Dom Marco Aurélio Gubiotti, foi realizada a ordenação dos 16 primeiros diáconos permanentes, na Co-Catedral de São Sebastião em Coronel Fabriciano. Sendo um marco na história dos 50 anos da Diocese.

PAPEL DA ESCOLA DIACONAL E DO DIÁCONO PERMANENTE

Cabe a Escola a formação dos futuros diáconos da Diocese, através da construção de uma “comunidade diaconal”. O tempo de formação envolve 1 ano de propedêutico e 4 anos de estudos teológicos, abrangendo as disciplinas das áreas de teologia, dogmática, liturgia, pastoral social, filosofia, escatologia, história da Igreja, direito canônico, mariologia, teologia bíblica, etc. Além de experiência pastoral e missionária.

O perfil diaconal é traçado na primeira Carta de São Paulo à Timóteo: “Do mesmo modo, os diáconos devem ser dignos, de uma só palavra, não inclinados ao vinho sem cobiçar lucros vergonhosos, conservando o mistério de fé com uma consciência limpa. Por isso sejam primeiramente experimentados e, em seguida, se forem irrepreensíveis, exerçam o seu ministério. Os diáconos sejam casados uma só vez, governando bem os seus filhos e a sua própria casa. Com efeito, os que administram bem adquirem para si um posto honroso e muita confiança em Jesus Cristo.” (ITim 3, 8-10. 12-13)

Segundo as normas fundamentais, para a formação dos diáconos permanentes a família deve ser integrada no processo formativo, permitindo, assim, que toda a família assimile o ministério do futuro diácono. Com isso, participam de encontros e retiros para que os formadores acompanhem mais profundamente o amadurecimento não só do candidato, mas de todo o corpo familiar.

O Diaconato Permanente é um dos ministérios ordenados da Igreja, composto por homens casados, e tem por finalidade oferecer ao povo de Deus o serviço nas dimensões do “Altar, da Palavra e da Caridade”, sendo presença solícita da Igreja junto à realidade do Povo de Deus, sobretudo junto àqueles que mais sofrem. Sua importância se dá justamente pela convivência com a família, no trabalho, na sociedade e na comunidade, sem nunca contradizer o evangelho e sendo presença viva da Santa Igreja onde estiver.

“O diácono define-se como sacramento do Cristo Servo e como expressão da Igreja Servidora.” (Documento 96, n. 28)

Endereço: Casa do Clero, situada à Rua Padre Hildebrando de Freitas, 286
Bairro Vila Tanque, João Monlevade/MG

Diretor: Diácono Geraldo Evangelista de Araújo

Vice-Direção: Diácono José Geraldo de Oliveira, Diácono Luiz Carlos de Paiva e Diácono Luiz Sales Luzia

Secretário: Diácono Elias Pereira da Silva