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04 de dezembro de 2024

Paróquia Nossa Senhora das Dores

Criação: 25 de março de 1922
Instalação: 30 de novembro de 1922

O início de Marliéria remonta a 1865, com a chegada ao local de um aventureiro chamado Germano de Souza Baltar. Ele apossou-se de uma gleba de um terreno  no local conhecido por Onça Grande, nome do ribeirão que banha a localidade. Germano doou três alqueires de terras para o patrimônio de uma capela devotada a Nossa Senhora das Dores,  cuja construção fora iniciada, sendo pouco depois abandonada. O reinício da construção da capela deu-se por volta de 1885 por outros habitantes, o que foi feito em três etapas, sob a orientação inicial  do Pe. Alípio José da Silva, vigário de  Alfié, e com o término em 17 de março de 1902. Uma capela pequena,  bem ornada, com lindo arco que dividia as senhoras dos senhores, com o tradicional púlpito, coro, dois altares laterais e o altar-mor, todo feito em madeira de lei, imponente, cheio de bicarotes, onde não se via um só prego.

A construção  da Matriz de Nossa Senhora das Dores foi uma realização de vulto para  a população marlierense que, unida em perfeita comunidade, levou-a a efeito em tempo relativamente curto. Coube a iniciativa ao Pe. Adelmo Ferreira da Silva  e seu término glorioso, ao Pe. Otacílio Fernandes Ávila.   As missas eram celebradas na metade antiga da igreja que fora derrubada e a igreja  nova que  estava entijolada, sem torre, sem piso, sem a menor condição  de funcionamento. E, diante das péssimas condições de funcionamento, Pe. Otacilio Fernandes de Ávila   começa a campanha para a construção da Igreja, utilizando-se de  muitas estratégias inovadoras para a época. Assim, foi possível, em curto espaço de tempo,  realizar tantas obras (igreja, escola e  capelas em comunidades rurais…). O povo participava  com entusiasmo, generosidade  e alegria. E assim, em visita pastoral   na data de  05 de outubro de 1961, a Igreja Matriz  foi inaugurada pelo Arcebispo de Mariana, Dom Oscar de Oliveira.

Como não poderia deixar de ser, a Paróquia continua a construir a sua história,   graças aos abnegados padres que na paróquia estiveram, semeando a virtude pela pregação da Palavra de Deus e  graças também à tradição de seu povo. Essa tradição é cultuada no terço, nas novenas, procissões, romarias, festas religiosas, na partilha e na Eucaristia.

Fonte: Manuscritos de José Lino de Castro e Otacilio Fernandes de Ávila.

Nosssa Senhora das Dores ou Mater Dolorosa (Mãe Dolorosa) é um dos vários títulos que a Virgem Maria recebeu ao longo da história. Este título em particular refere-se às sete dores que Nossa Senhora sofreu ao longo de sua vida terrestre, principalmente nos momentos da Paixão de Cristo.

As sete dores de Nossa Senhora

1. A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35)
2. A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
3. O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
4. O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
5. O sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
6. Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
7. O sepultamento do corpo do filho no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).

Imagem de Nossa Senhora das Dores

Nossa Senhora das Dores é representada com um semblante de dor e sofrimento, tendo sete espadas ferindo seu imaculado coração. Às vezes, uma só espada transpassa seu coração, simbolizando todas as dores que ela sofreu. Ela é também representada com uma expressão sofrida diante da Cruz, contemplando o filho morto. Foi daí que se originou o hino medieval chamado Stabat Mater Dolorosa (Estava a Mãe Dolorosa). Ela ainda é representada segurando Jesus morto nos braços, depois de seu corpo ser descido da Cruz, dando assim origem à famosa escultura chamada Pietà.

Pároco

Pe. Willian Moreira Paulino

Telefone

(31) 3844-1169

E-mail

pnsdores@dioceseitabira.org.br

Comunidades

Igreja Matriz- Nossa Senhora das Dores
Praça JK, 41-Centro

Comunidade Nossa Senhora das Graças
Comunidade Rural –Trindade
Av. Carvalho- Trindade

Comunidade Santa Rita
Comunidade Rural- Fagundes

Comunidade Rural- Santo Inácio

Comunidade Rural –Padre Josimo Tejuco Preto
Rua Tejuco Preto –S/N

Horários de Missas e Celebrações

Todos os sábados
Missa na Igreja Matriz - 19:00
2ª Quarta – feira 19:00
4ª Quarta – feira 19:00
1ª sexta – feira 18:00

Comunidades Rurais
1º sábado - Trindade - 15:00
2º domingo - Fagundes-16:00
4º sábado - Tejuco Preto-16:00
4º domingo - Santo Inácio-15:00